TODA RECOMPENSA EXIGE ESFORÇO E
TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO
"Peçam, e será
dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que
pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual
de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará
uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus
filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que
lhe pedirem!” (Mt 7:7-11)
Vivemos oscilando entre dois
extremos igualmente errados. Por vezes, queremos o resultado sem nos darmos ao
trabalho de conquista-lo, por vezes desistimos por medo de não sermos
recompensados em nossos esforços. Ora, como de hábito, a virtude está no meio.
Nem a preguiça de querer a recompensa e nem a desconfiança de que o esforço será
em vão. Nenhuma destas alternativas se dará jamais, e foi Jesus quem nos
garantiu, com as palavras acima. Deus é justo e bom. Se nós, que somos
imperfeitos e limitados por nossa pouca capacidade damos aos nossos filhos o
que eles necessitam, como o nosso Pai, que tudo pode faria menos? Mas não dá
“de mão beijada”, para “não acostumar mal”. Exige o esforço de buscar, de pedir
e de bater à porta. A sabedoria popular também o consagra, através do ditado:
“Deus ajuda quem trabalha”. Certa vez Tiger Woods, então o melhor jogador de
golfe do mundo acertou o buraco na primeira tacada, o que é muito difícil, e
alguém exclamou: “que sorte”, ao que ele replicou: “quanto mais eu treino mais
sorte tenho”. Pablo Picasso, também o sabia e dizia: “a sorte sempre me encontrou
trabalhando”.
É da Lei de Deus que cada evento
tenha uma causa e gere uma consequência. Na física, Newton estabeleceu a Lei de
Ação e Reação: “a cada força corresponde outra de igual intensidade e direção,
mas de sentido contrário”. Na filosofia, Kardec enuncia a Lei de Causa e
Efeito: tudo o que acontece tem uma causa e gera um efeito que lhe
correspondem, ou seja, tudo o que nos acontece foi gerado por nós e tudo o que
fazemos gera consequências sobre nós. Cada um é responsável por tudo o que lhe ocorre,
já que lhe deu causa, ainda que não o recorde e, da mesma forma, não há ato
nosso algum que não gere consequências em nossas vidas, ainda que não as
possamos vislumbrar no presente momento.
A consequência deste pensamento é
tremenda! Nos livra de sermos joguetes da sorte ou azar, trocando estas duas
quimeras por uma poderosa palavra: a responsabilidade. A um só tempo: deixamos
de ter do que nos queixar, visto que a tudo demos causa e deixa de haver motivo
para inimizades, pois o suposto inimigo é apenas o meio pelo qual a
consequência dos nossos atos chega a nós; e deixamos de depender do acaso,
podendo ter a certeza de alcançar nossos objetivos, se agirmos de forma
adequada para isso, deixamos de ter desculpas para o que não alcançamos. Ao
incorporarmos esta questão, a responsabilidade, às nossas vidas, veremos que
assumimos o real protagonismo delas. Somos os autores de nosso destino e só não
temos as opções que já descartamos em escolhas anteriores. Tudo podemos, para o
bem e para o mal, conforme optarmos. Não dependemos, graças a Deus, de nada ou
ninguém para a nossa felicidade e nem poderemos atribuir aos outros ou ao acaso
a causa de nossa eventual infelicidade. É na vida de relação que construímos o
nosso futuro, dentro do princípio de que “é dando que se recebe” e de que, em
verdade, “só temos aquilo que damos”
Do livro “A
Filosofia na Bíblia”
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