quinta-feira, 1 de março de 2018

Somos os únicos responsáveis por nossos sofrimentos







SOMOS OS ÚNICOS RESPONSÁVEIS POR NOSSOS SOFRIMENTOS
“Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5:43-44)
Parece impossível atender a isso que nos disse Jesus. Como é possível amar os nossos inimigos? A resposta, em meu ponto de vista, é a compreensão ampliada da gênese dos nossos sofrimentos. Deus sendo justo e bom, a causa de nossos infortúnios só pode estar em nossos atos. Ele mesmo nos disse “A cada um será dado conforme suas obras” (Mt 16:27). Assim, culpar aos outros é eximir-nos de nossa responsabilidade. Recebemos conforme nossos atos, cada ato gera uma consequência e teve uma causa. Por vezes não conseguimos localizar a causa ou ver a consequência deles, mas aí entra a fé de que a Justiça Divina não falha. O que a inteligência não alcança, o coração tem que confiar, senão não podemos dizer que acreditamos em Deus. Bom, se somos nós os responsáveis pelos nossos sofrimentos, qual o papel daqueles por meio dos quais este sofrimento vem? Deus, em sua infinita sabedoria usa os erros de um para ensinar aos outros. Você já reparou que as pedras no fundo dos rios são todas lisas? Uma removeu as arestas das outras com o mover da correnteza. E a lixa que alisa a madeira fica lisa ela também? Da mesma forma, os defeitos de um criam as condições para o aperfeiçoamento do outro. E se o outro decidisse não errar? Um fenômeno natural produziria o efeito necessário. Porém, não esqueça de que “se o escândalo é necessário, ai daquele por quem ele venha” (Lc 17:1). O erro é sempre erro, ainda que Deus “faça deste limão uma limonada”. Quem erra presta contas a Deus e não ao outro. Depois destas considerações, entendemos que nós, e não os outros, somos os causadores de nossos infortúnios. Somos nós então os nossos próprios inimigos e devemos nos corrigirmos para podermos ser felizes.
É ainda importante outro aspecto: A sintonia é necessária para que ocorra esta interação entre as pessoas, pois nos agrupamos de acordo com esta sintonia. Se você elevar o seu padrão vibratório com bons pensamentos (orar pelos inimigos, por exemplo), ficará fora do alcance de quem pretenda atingi-lo. Como diz o ditado: “o que vem de baixo não me atinge”. Por fim, orar pelos inimigos e auxiliá-los, quando possível, dá exemplo a eles, resgata as nossas dívidas, como nos ensina o Pai Nosso (Mt 6:12). O que pode nos proteger mais de um inimigo do que transformá-lo em amigo? E isso só se alcança fazendo o bem.
Trecho do livro “A filosofia na Bíblia”.
Página: www.facebook.com/diantadavida

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