quinta-feira, 8 de março de 2018

A ORAÇÃO DOMINICAL, CONHECIDA COMO “PAI NOSSO” (2)









A ORAÇÃO DOMINICAL, CONHECIDA COMO “PAI NOSSO” (2)
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6:11)
Jesus nos ressalta, nesta parte da oração, o ensinamento da simplicidade da vida e das nossas necessidades. É pão o que pedimos, não bolo ou torta, mas simples pão para atender às necessidades do corpo. E este pão vem a cada dia, pois se acumulado fica velho. Difícil imaginarmos algo mais simples do que o “pão de cada dia”, mas também difícil pensar em algo mais gostoso do que o pão recém tirado do forno. Evitemos o acúmulo. Jesus nos ensinou com o seu exemplo, pois ele nada possuía e nunca nada lhe faltou, ensinou comparando-nos aos lírios do campo e aos pássaros do céu, a quem nada falta, nem sequer a graça e a beleza, dadas por Deus, sem que eles tivessem que se preocupar com isso (Mt 6:25-32). Não devemos nos inquietar com o dia de amanhã (Mt 6:32), não necessitamos acumular riquezas materiais. O supérfluo nos prende e desvia do rumo, pois “onde estiver o tesouro, lá estará o coração” (Mt 6:21). A vaidade e o orgulho nos levam a querer ter cada vez mais, a acumular, a gerar falsas necessidades e preocupações desnecessárias. Devemos fazer a nossa parte e o restante nos será garantido, garantiu Jesus: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês” (Mt 6:33).
“Perdoa senhor as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores” (Mt 6:12)
Deus nos perdoa. Mais ainda, ele sequer nos culpa, ele nos entende, pois fomos criados imperfeitos e destinados a nos aperfeiçoarmos ao longo do caminho. No exato instante em que corrigimos nossas atitudes erradas e nos arrependemos de fato, ele esquece o nosso erro e faz com que qualquer necessidade de sofrer seja interrompida. Resta-nos, então, apenas compensar com amor o mal que tenhamos causado. Um Deus irado e vingativo como nos era apresentado no Velho Testamento não pode mais ser aceito. Era a imagem da qual necessitávamos para nos impedir um total descontrole de atitudes. O medo nos colocava limites. Desde a vinda de Jesus, conhecemos a Lei de Amor. Um Deus que nos manda amarmos e perdoarmos uns aos outros não poderia nos oferecer, ele próprio, menos do que isso. Persistir no erro nos faz sofrer para causar a necessária mudança.
A parábola do credor incompassivo (Mt 18:25-35) nos ensina que assim como perdoarmos, seremos perdoados. Assim como julgarmos, seremos julgados (Mt 7:1-2). Nos cabe cultivar a misericórdia para poder receber a misericórdia. Como vimos acima, Deus já nos perdoou, mas, se não perdoarmos ao nosso irmão, não nos perdoaremos, gerando culpas e acharemos que Deus não nos perdoou. O auto perdão é causa e consequência do perdão ao próximo e, por isso, são indissociáveis. Se formos duros com o nosso irmão, o seremos também conosco mesmo.
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