domingo, 30 de setembro de 2018

DIANTE DOS BENS MATERIAIS

DIANTE DOS BENS MATERIAIS
Não crie necessidades, pois se tornará escravo delas. As necessidades básicas do corpo são simples e fáceis de atender. Água limpa, comida, abrigo. A partir daí são criações da sociedade ou da nossa mente. A água é substituída por bebidas, a comida passa a valer pelo gosto e não mais pela nutrição, o abrigo é trocado pelo conforto e este pela ostentação. Surgem “necessidades” na mesma medida em que tecnologia cria objetos e o comércio nos oferece.
Questione a necessidade de uma coisa antes de acha-la indispensável e ansiar por ela. Cerque-se apenas do que for realmente útil, não torne sua vida pesada. Angustiar-se porque não possui o último modelo de celular, televisor ou o tênis da moda é criar sofrimento. Torne sua vida leve a partir de só acumular itens que as traças não comem, que o acompanhem na vida espiritual, como virtudes, sentimentos, afetos mais importantes do que o “ter” e o “ser”.
O que você tem pode ser retirado ou estragar, pode ser uma âncora que o prenda à crosta terrestre, atrasando sua espiritualidade. Viva com simplicidade e será mais feliz. A ânsia de adquirir, o trabalho de manter, o apego e o medo de perder são as consequências do apego aos bens materiais.
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Seja leve. O apego aos bens
materiais representa um peso
desnecessário na sua existência.
“Ser” é do espírito. “Ter” é do corpo.

Trecho do livro “Diante da vida”.
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sábado, 29 de setembro de 2018

A DOR

“o amor cobre a multidão dos pecados” (1Pe 4:8)
            Costuma-se ouvir dizer que a dor é necessária para a recuperação dos erros, tipo “ele já pagou, de tanto que sofreu”. É um engano.       Deus não pune, dá oportunidade de aprender e reparar, sem necessidade da dor. Ao negarmos a mudança e a reparação, surge a dor como instrumento provocador da mudança.
            Tomando como exemplo a dor física, uma simples dor de dente. Se dói muito, somos “empurrados” a ir ao dentista. Mas a opção é nossa. Se formos e tratarmos o dente, a dor cessa. Se não formos, ela piora. Mas nunca ninguém pensa que a dor de dente faz o dente se curar! Se há um “buraco” no dente, tem que ser tratado e tapado!
            Na vida espiritual, não é diferente. Somos chamados a modificar nossa conduta. Se modificamos, não precisaremos de sofrimento, apenas reparar os erros fazendo coisas boas para compensar ou consertar as erradas que fizemos. Se não mudarmos, vem a dor, para nos impelir à mudança. Realizada a mudança, a dor cessa. Resta a reparação. Assim, o mais inteligente é reconhecer quando estamos errados e nos esforçarmos para modificar nossas condutas antes da necessidade da dor.
            Há uma exceção à regra. Rara, e por isto mesmo tratada como exceção. É o caso de mártires, que, não tendo necessidade de sofrer, vem ao mundo em missão de exemplo de tolerância, resignação e capacidade de perdoar. A regra geral é a anteriormente descrita e nela devemos nos basear.
            Fica o alerta: se sua vida não vai bem, faça um exame de consciência e veja o que vai mal. Identificado o erro, evite cair em falsas justificativas. Se achar que o erro está nos outros, continue procurando, pois é sempre dentro de nós que encontramos a causa de nossas angústias e, também, as respostas. Reconheça o errado como errado e comece a trabalhar na mudança. Desculpe-se, se for o caso. Vigie para não errar mais. Se reincidir no erro, não desanime, persevere. No início é difícil, até pelas companhias que atraímos, mas com a tempo, vamos mudando a sintonia, aproveitando a ajuda que nunca faltou, mas que era por nós ignorada, vamos ficando mais fortes, errando menos. De repente, quando vem a vontade de reincidir, paramos antes da concretização do ato errado. É a mudança. Com o tempo, nem mesmo a vontade de errar aparece. É a cura!
            Desde o início do processo, a alegria de começar a mudança já nos conforta. O entendimento da causa do sofrimento e a consciência de que, estando em nós a causa só depende de nós mesmos o parar de sofrer nos ajudam e estimulam. Quem, ao contrário, projeta nos outros a causa de suas angústias, sofre, se revolta, reincide no erro, comete injustiças, atenta contra sua própria fé. Enfim, se perde completamente do rumo da felicidade.
            O que lhe parece mais confortador? Depender apenas de si, confiando na justiça e bondade de Deus ou ser um joguete dos interesses e vontades dos outros e não ter a quem recorrer?
            Certamente a primeira opção é a melhor e a verdadeira e assim deveremos agir para estarmos em paz conosco, com nossa consciência e com o mundo.
Nossos sofrimentos são sempre causados por nós mesmos, o que demonstra a justiça de Deus. E não são castigos, mas oportunidades, o que demonstra a Sua bondade.
Trecho do livro “Simplificando sua vida”.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

A MÁGOA

A mágoa
Evite a mágoa. Tudo o que lhe atinge tem a permissão de Deus. O erro do seu irmão é erro para ele, mas Deus o transforma, com amor, em instrumento da sua educação. Não perca a oportunidade de crescer por cultivar sentimentos negativos. Atribuir nossos sofrimentos aos outros é fugir da responsabilidade dos nossos atos. Quem se eleva sofre menos e é menos atingido. Veja seu irmão como o cinzel do artista, que transforma a pedra bruta em bela escultura. O artista é Deus.
Do livro “Tudo vem de Deus”.
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