A ORAÇÃO DOMINICAL, CONHECIDA
COMO “PAI NOSSO” (3)
“E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém” (Mt
6:13)
Pedimos aqui a proteção de Deus diante dos apelos da matéria, os quais visam
provar nossa determinação nas mudanças que procedemos. Ao sermos criados,
tínhamos pouco mais do que os animais, os instintos ainda eram responsáveis por
quase todas as nossas decisões. Com a evolução, passamos das sensações aos
sentimentos, da materialidade à espiritualidade, mas esta tarefa é árdua.
Dependemos, é claro, de nossas decisões, mas reconhecermos que somos falíveis é
o primeiro passo para não errar e aceitar ajuda o segundo. Mais uma lição de
humildade que Jesus nos deixa em seu sublime exemplo de como devemos orar.
Pedir ajuda implica ainda em fazer a nossa parte. Orai e vigiai, ensinava
Jesus.
O atraso ainda predomina em nós. O mal aqui é usado no sentido da falta
do bem, pois o mal em si não existe. Nossa evolução ainda tarda, devemos
modificar nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas atitudes para avançar
na escala evolutiva. A predominância da materialidade sobre a espiritualidade
ainda orienta nossas escolhas. Ainda sacrificamos a evolução espiritual em
busca do prazer fugaz. Nosso crescimento moral é lento, mas com a ajuda sempre
presente do Pai e do Mestre, trilharemos a rota da evolução, sublimando nossos
instintos em sentimentos. Caminhando sob os ensinamentos de Jesus, sob a
proteção de Deus e com o nosso esforço, evoluiremos. Orar e vigiar, crer e
trabalhar. Desta combinação depende a nossa trajetória rumo ao bem, da qual não
fugiremos, por ser nossa destinação, mas na qual ainda tardamos por escolhas
erradas.
Reafirmamos, ao final, que tudo o
que foi dito acima representa nossa vontade e nos comprometemos a buscar, com o
nosso esforço, colocar em prática as sábias palavras que Jesus nos ensinou e
que, dois mil anos depois, ainda representam para nós uma meta distante. Que
assim seja!
“Pois,
se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês.
Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas
de vocês” (Mt 6:14-15).
A justiça de Deus e o seu amor
são infinitos. Para nosso aprendizado, recebemos aquilo de que necessitamos e
conforme merecermos. Na verdade, o nosso perdão é dado no exato momento em que,
nos arrependendo do erro, mudamos a nossa conduta para a correta, é isso que o
Pai espera de nós. Assim, ao perdoarmos, somos também perdoados por Ele. É
amando ao nosso próximo que demonstramos o nosso amor por Deus: "O Rei
responderá: 'Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores
irmãos, a mim o fizeram” (Mt 25:40).
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