quinta-feira, 29 de março de 2018

ACERTAR EXIGE ESFORÇO E ABDICAR DAQUILO QUE NOS DISTRAI DA META


ACERTAR EXIGE ESFORÇO E ABDICAR DAQUILO QUE NOS DISTRAI DA META

“Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7:13-14)
Enquanto existem várias mentiras, a verdade é uma só; enquanto existem várias respostas erradas, só uma é a correta; enquanto se pode errar de várias formas, só há uma de acertar.
A vida é feita de escolhas e, para complicar a questão, a escolha certa exige pensar no longo prazo. Quem escolher por impulso, sem refletir, escolherá errado. A vida que conta é a espiritual, como Jesus nos esclareceu em inúmeras passagens: “meu reino não é deste mundo” (Jo 18:36); “há muitas moradas na casa de meu Pai” (Jo 14:1-3); “bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino do céu” (Mt 5:3); “bem-aventurados os perseguidos por causa da Justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5:10). Aqui na Terra, estamos sendo provados, e os justos terão sua recompensa na vida espiritual. As tentações separarão o joio do trigo (Mt 13:30). “O reino dos céus é tomado por meio do esforço” (Mt 11:12). Se largarmos um objeto, ele cai. Para que suba, é necessário o esforço. O que está parado, assim permanece até que se lhe aplique uma força.
De todas as afirmações acima, conclui-se que há escolhas nas nossas vidas e que, se seguirmos o primeiro impulso, sem refletir, escolheremos mal. A sabedoria é poder escolher o que é bom no longo prazo. A vida material é fugaz, escolher suas vantagens é escolher mal, perante a opção de escolher o que nos dará frutos a longo prazo. É, talvez, esta, a maior lição de nossas vidas e reúne tudo quanto Jesus nos ensinou. Ele nos ensinou a “juntar tesouros onde a traça e a ferrugem não roem” (Mt 6:19), a construir sobre a rocha e não na areia, pois é a rocha que permanece, enquanto a areia se vai (Mt7:24-27). O Mestre nos alertou de todas as formas possíveis: a vida na Terra é a semeadura, a vida do céu é a colheita. E quem comer a melhor semente e plantar a ruim, terá maus frutos; quem plantar a boa semente, contentando-se em comer a ruim, terá vida em abundância (Jo 10:10), como nos promete Jesus. É preciso sacrifícios, perdas, como “arrancar o olho que nos perde” (Mt 18:9), desapegar dos bens terrestres (Mt 19:21) e “perder a vida para ganha-la (Mt 16:25). Há que se humilhar para ser exaltado (Mt 23:12). E Jesus não só o disse, mas fez. Não ocupou posição de honra, apesar de ser o filho de Deus, lavou os pés dos discípulos para ensinar-lhes a humildade (Jo 13:4-16), submeteu-se ao destino que lhe era reservado, após ver que não seria possível evita-lo (Mt 26:39). Tudo podia, mas só queria o nosso bem. Sacrificou-se para nos apontar o caminho da salvação. Jesus apregoou e viveu a escolha pela “porta estreita”. Curou e pediu discrição (Mt 8:4), serviu antes de ser servido. Não se vendeu aos prazeres da Terra (Mt 4:1-11) nem acumulou bens materiais (Mt 8:20). Usou a sua liderança de forma construtiva, transformando seus apóstolos em pescadores de homens como havia prometido (Mt 4:19), e eles difundiram a sua doutrina por todo o mundo conhecido.

Do livro “A Filosofia na Bíblia”

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