“Porque
o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus anjos, e, então,
retribuirá a cada um segundo suas obras” (Mt 16:27)
Parece óbvio que o que fazemos vai
gerar consequências nas nossas vidas e, igualmente claro que, o que passamos
hoje, é fruto de nossos atos passados. De que outra forma poderíamos acreditar
em Deus? Que Deus seria este, que faria as pessoas de fantoches,
experimentando-os com suas maldades ou bondades, e movido pelo acaso? A consequência
deste pensamento seria, além do fim das religiões, a desorganização da
sociedade como a conhecemos, cada um vivendo por si, e tentando obter o máximo
de vantagens, sem se importar com as consequências de seus atos. Espere um
pouco! É exatamente o que estamos vendo!
Nos dias de hoje, muitos agem como
se Deus não existisse, e como se eles fossem as únicas pessoas do mundo. Nem todos
agem assim o tempo todo, mas todos agimos assim em algum momento de nossas
vidas. As tentações nos cegam, e trocamos a certeza do futuro pelo prazer fugaz
do presente. Seja no uso de drogas ou no abuso do álcool; seja na alimentação
desregrada ou no desleixo com nossa saúde; seja no orgulho ou no egoísmo; seja
na má escolha do tempo ou do uso dos bens materiais, todos estes ganhos
imediatos serão seguidos de consequências, que tornam o saldo total de prazer
negativo a longo prazo. É como usar o cheque especial, ou não pagar toda a
fatura do cartão: nunca valerá a pena. Ainda usando o exemplo do dinheiro, o
que é melhor? Comprar agora e pagar juros, ou esperar um pouco para ter o
dinheiro e comprar com desconto, pelo melhor preço? Apesar da clara vantagem da
segunda opção, vemos milhares de pessoas (e por vezes, vemos a nós mesmos) que,
por não controlarem os impulsos, acabam atoladas em dívidas intermináveis.
No campo da moralidade, vale o mesmo.
Chama-se de “Lei de Causa e Efeito” a este princípio universal de que “tudo o
que fazemos gera consequências sobre nós, de forma proporcional ao que fazemos;
e tudo o que vivemos é consequência única e exclusiva de nossos atos do passado,
seja ele próximo ou distante, lembrado ou esquecido”. Este princípio nos chama
à responsabilidade, quanto ao nosso futuro, à resignação, quanto ao presente, e
à compreensão e ao perdão, quanto ao nosso passado. Nos leva a saber que, se
não podemos apagar o passado, podemos mudar hoje e, construir um futuro melhor.
Resignação, saliente-se, não é acomodação. Repetindo o que nos disse Francisco
de Assis, pedimos ao Pai que nos dê “forças para mudar o que possa ser mudado,
resignação para suportar o que não possamos mudar, e sabedoria para diferenciar
entre eles”.
Pense nas consequências destas reflexões:
- Não
adianta me queixar dos outros, pois sou o único responsável por tudo o que vivo,
através das minhas escolhas;
- Não
adianta invejar o que os outros tem, devo aprender com ele a conseguir o que
quero;
- Tudo
posso, desde que faça o necessário para a sua obtenção;
- Nada do
que for errado vale a pena, pois, se valesse, não seria errado. Quem fez as
Leis quer o nosso bem;
- Sorte
é o mérito de atos bons que fiz e não lembro, ou mesmo desconheço, enquanto
azar é a consequência dos ruins.
Do
livro “A Filosofia na Bíblia”
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