A IMPORTÂNCIA DE ORAR. PEDI E SE
VOS DARÁ. O QUE PEDIR. MERECER
"E, quando vocês
orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas
sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu asseguro que
eles já receberam sua plena recompensa. Mas, quando você orar, vá para seu
quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que
vê em secreto, o recompensará. E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a
mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão
ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam,
antes mesmo de o pedirem.” (Mt 6:5-8).
“Pedi e se vos dará,
buscai e achareis, batei e se vos abrirá, porque todo o que pede, recebe; o que
busca acha; e a quem bate, se lhe abre a porta” (Mt 7:7).
É com estas
palavras que Jesus nos incita a orar e nos dá a garantia de sermos ouvidos.
Se nós, pais imperfeitos que
somos, não negamos a um filho o que ele necessita, porque Deus, perfeito e que
tudo pode o faria? Quem de nós, diante de um filho que pede um peixe daria uma
pedra? Assim, o ato de rezar encerra a humildade de pedir e a confiança em ser
atendido. Se alguém não orar e disser que não o faz porque Deus conhece as suas
necessidades estará esquecendo destes dois importantes aspectos da oração. É
verdade. Deus sabe, mais do que nós e, por isso, nos dá o que necessitamos, nem
sempre o que pedimos. Pedimos riqueza e ele nos dá o trabalho, que nos
dignifica; pedimos a felicidade e ele nos dá a oportunidade de servir ao
próximo, o que faz felizes a ambos. É a atitude, mais do que o conteúdo do
pedido o que realmente importa. Quem não pede, se julga autossuficiente. Ao bem
pedir, seremos mais bem atendidos, e estaremos demonstrando entender melhor as
regras de Deus, ter inteligência e humildade. Diz o ditado popular, “Cuidado
com o que pede, pois pode se realizar”, simbolizando que muitas vezes pedimos
mal.
“Aonde está o teu tesouro, lá
estará também o teu coração” (Mt 6:21), ensinou Jesus, nos incentivando a
acumular tesouros “onde a traça e a ferrugem não os alcancem” (Mt 6:20). Ao
buscar e privilegiar as conquistas espirituais, estaremos mais próximos de
alcançar a evolução a que nos destinamos.
Conclui Jesus, em Mt 7:12 que
“tudo o que quereis que os homens vos façam, assim fazei-o também vós a eles,
porque esta é a lei e os profetas”. Nada mais justo e certo. É plantando o bem
que colheremos o bem. De nada adiantaria pedir o bem e plantar o mal.
A atitude ao orar também
influencia na eficácia da oração, como se lê em Mt 6:5-6. A oração é um ato
íntimo e interior. Todas as manifestações exteriores devem ser evitadas, pois
nos distraem do conteúdo e deturpam a função da oração, transformando-a em
exibição pública. Se lhe couber orar em voz alta, perante os outros, evita
“discursos”. Seja breve, simples, e conduza os pensamentos dos ouvintes a Deus,
não a si mesmo.
A oração não
deve ser a mera repetição de fórmulas (Mt 6:7-8), importando o seu real
conteúdo, que é pensar e sentir as palavras que se diz. Neste sentido
analisaremos, nos próximos tópicos, a “Oração Dominical” conhecida como “Pai
Nosso”, para que possamos nos afinar com o seu sentido e aproveitá-la em toda a
sua plenitude.
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