quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

VINGAR-SE É TOMAR VENENO E QUERER QUE O OUTRO MORRA









VINGAR-SE É TOMAR VENENO E QUERER QUE O OUTRO MORRA. (frase de autor desconhecido, por vezes atribuída a Shakespeare ou Buda)
“Ouviste que foi dito: ‘Olho por olho, dente por dente’. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso, mas, a qualquer um que te ferir na face direita, oferece-lhe também a outra... dá a quem pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe empreste (Mt 5:38-39,42)
“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles” (Mt 6:1)
Quem busca a vingança não acredita na Justiça Divina e, portanto, não acredita em Deus. Acredita em justiça pelas próprias mãos, obedece ao orgulho. “Lavar a honra com sangue” é se importar mais com a opinião dos outros do que com a vida dos outros, do que com o que é certo, a Lei de Deus.
Pode parecer fraqueza, mas perdoar exige muita força, a força de vencer aos impulsos primitivos. Pense bem: se alguém lhe tirar um olho e você revidar tirando-lhe também um olho, isto lhe restaura a visão? Certamente não. Se foi errado da parte dele o que fez, não erre você também. O ódio gera ódio e mal para todos os envolvidos. Se, ao contrário, você entender que nada acontece sem a permissão de Deus, pois “até os cabelos de tua cabeça estão todos contados” (Lc 12:7), teremos que entender que todo o mal que nos atinge, além de justo, tem por finalidade nos ajudar a mudar. Imagine se um pai que tudo pode deixaria o mal atingir um inocente! Todo o infortúnio, seja qual for a sua origem, tem por causa nossos atos, sendo, portanto justo, e, ao mesmo tempo, é bom, por nos favorecer a evolução. Por isso Deus o permite. Se o pé não doesse ao fincar no prego, este faria mais danos. É a dor que faz ele recuar, nos protegendo. E não foi o prego que buscou o pé, mas o nosso descuido que levou ao fato. É a dor de dente que nos leva ao dentista para o reparo, mas, ao mesmo tempo, nos obriga a aprender a cuidar melhor de sua higiene, prevenindo novos danos.
Aquele que, com seus atos, nos proporcionou o sofrimento, de sua parte agiu errado e será responsabilizado por seus atos, não por nós, mas por Deus. Jesus nos garante ao dizer: “ai do mundo por causa dos escândalos, porque os escândalos são necessários, mas pobre do homem pelo qual ele venha” (Mt 18:7). Caso não houvesse o erro dele, fatores naturais provocariam o nosso aprendizado e nosso incômodo.
Diante de um prejuízo, é lícito buscar a reparação legal do dano, ainda que seja necessário recorrer à justiça humana, mas não são lícitos o ódio ou a vingança, pois, o ciclo destrutivo que se criaria jamais teria fim. Quando Jesus nos diz para oferecer a outra face a quem nos agride (Mt 5:39), imagino uma moeda que traga em uma face o ódio, e na outra o amor. Recebemos o ódio e retribuímos com o amor, quebrando o ciclo. Ao assim procedermos, deixaremos a sintonia que nos prendia à sequência infeliz e ajudamos o outro a, caso queira, juntar-se a nós no campo do Amor. Quem usa o Amor deixa de ser suscetível ao ódio, como quem troca de rádio ou de estação, mudando a programação. Quem exerce a vingança, ao contrário, se faz merecedor de mais sofrimento ao querer que o outro sofra. Daí o dizer-se que, ao vingar-se, toma o veneno pretendendo que o outro morra, mas, por óbvio, morre ele próprio, pois é quem sofre as consequências negativas de seu ato.
Trecho do livro “A filosofia na Bíblia”.
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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O CONHECIMENTO



A evolução intelectual deve ser acompanhada de evolução moral, sob pena de desequilíbrio. O conhecimento, conquista individual, deve ser colocado o serviço do coletivo para que sirva à nossa evolução moral. Deve servir para ensinar, produzir, impulsionar o progresso, jamais para subjugar, humilhar ou iludir. Deus é a fonte de todo o conhecimento, que a seu serviço deve ser usado.

Do livro “Tudo vem de Deus”.
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ESTABELECENDO PRIORIDADES NA VIDA. ABANDONAR O ERRO NOS FAZ MAIS FELIZES









“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti, pois te convém que se perca um dos teus membros, e não todo o teu corpo” (Mt 5:29), (Mt 18:9)
Parecem estranhos estas palavras de Jesus se tomadas ao pé da letra, mas, ainda assim se justificam. No mundo moderno as colocamos em prática, literalmente, através da cirurgia. Qual a mulher que, vendo sua vida ameaçada pelo progresso de um câncer não aceita remover suas mamas, por exemplo? Ou o paciente que não aceita amputar o pé que apodreceu por falta de circulação, salvando a perna e a vida?
Jesus, no entanto, não apregoava os inegáveis benefícios da cirurgia para a nossa saúde, mas a abstenção daquilo que nos faz mal. Usando ainda nossa saúde como exemplo, quem tem pressão alta controla o sal, o diabético tem que se abster do açúcar e quem tem intolerância algum alimento, aprende a evita-lo.
No que se refere ao campo moral, real objetivo dos ensinos do Mestre, devemos nos abster das atitudes que nos fazem mal, que nos atrasam, que nos privam das alegrias que o futuro nos reserva.
Vivemos presentemente na matéria e dela devemos nos valer, inclusive atendendo às necessidades do nosso corpo, mas nossa natureza é espiritual. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Ge 1:26-27). Ora, a natureza de Deus é espiritual, não material. A vida material não nos foi dada com o objetivo de desfrutá-la, mas de preparar-nos para o Reino dos Céus. Conforme as nossas escolhas na Terra, será a nossa vida espiritual. Jesus o declarou, com todas as letras, nas “Bem-Aventuranças”, durante o Sermão da Montanha (Mt 5:6-12), e nos “Ais” (Lc 6:24-26). Disse ainda que não se pode servir a dois senhores, pois um deles será desatendido em favor do outro (Mt 6:24).
De tudo isso deve ficar claro que nossa passagem pela matéria é uma etapa de nossa evolução a caminho da espiritualidade. Jesus o disse: “meu Reino não é deste mundo” (Jo 18:36). Quem se dedicar excessivamente à vida material perderá a vida espiritual (Mt 10:39 e 16:25). O maior na Terra nada tem ou é comparado ao que tem e é o menor do Reino dos Céus (Mt 11:11). Para seguir integralmente a Jesus, devemos nos desapegar das riquezas do mundo (Mt 19:16-22).
Na prática, devemos privilegiar sempre as conquistas espirituais diante dos prazeres materiais. Não é errado viver bem, desde que não tenha sido conquistado por meios errados, ilegais ou com o sofrimento alheio. Não é errado ter conforto, desde que este conforto não nos desvie do trabalho na Seara do Senhor. Nem tudo o que é lícito me convém (1Cor 6:12). Além de respeitar as leis humanas, temos que respeitar as Leis de Deus.
Trecho do livro “A filosofia na Bíblia”.
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

PORQUE CUIDAMOS TANTO DA VIDA ALHEIA E TÃO POUCO DA NOSSA PRÓPRIA VIDA?







PORQUE CUIDAMOS TANTO DA VIDA ALHEIA E TÃO POUCO DA NOSSA PRÓPRIA VIDA?
“Não julgueis, para que não sejais julgados, pois com o critério que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Porque vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está em teu próprio?” – Jesus (Mt 7:1-3)
É bem mais fácil ver os defeitos dos outros do que os nossos próprios, mas é inútil! Salvo as situações específicas em que a correção é tarefa nossa, como pais, professores ou chefes, ver os defeitos alheios é apenas uma forma de evitarmos olhar para os nossos. A psicologia estuda os chamados “mecanismos de defesa”, sendo a projeção um dos mais empregados. Para “defender-se” de assumir os defeitos próprios, a pessoa “projeta” nos outros estes defeitos. Se vemos pessoas falando em política, sempre surgem críticas aos governantes, sejam eles quem forem. Ninguém assume que as suas dificuldades surgem devido às suas próprias más escolhas. Não é a nossa intenção defender os políticos, até porque todos os seres humanos cometem erros, e prestarão contas destes erros a Deus, mas não a nós. Trata-se de tentar identificar neste comportamento crítico uma forma de fugir das nossas responsabilidades.
Primeiro: sendo Deus justo e bom, não nos colocaria em uma situação que não merecêssemos e que não tivesse um objetivo, nos fazer aprender e mudar o que fazemos de errado. Assim, temos os governos que merecemos e, se quisermos um melhor, temos que nos tornar merecedores disso, modificando-nos para melhor, o que não se consegue a não ser encarando os nossos próprios defeitos.
Segundo: os mesmos que criticam o outro ( no nosso exemplo, o governo), fazem também coisas erradas, mas quando se trata de seus erros, sempre encontram uma desculpa, uma justificativa, ou mesmo negam o fato, usando outro “mecanismo de defesa, a “negação”.
Terceiro: “tartarugas não sobem em postes”, diz o ditado, “se está lá em cima, alguém a colocou”, ou seja, os governos corruptos são fruto de eleitores corruptos ou, no mínimo, omissos.
Por fim, criticar alguém à distância não surte efeito algum, olhar para dentro de si, encarar os seus defeitos e mudar, sim. Isto é o que muda a nossa vida. Assim, se sua vida não está boa, não culpe os outros. Eles podem até ter contribuído na execução desta situação, mas a causa primária dos fatos que nos atingem está sempre naquele que sofre as consequências. Só mudando as nossas atitudes a nossa vida vai melhorar.
Apontar os erros alheios e não os nossos não só é errado, como é uma atitude ineficaz, não resulta em nada de bom para nós.
Lembre-se ainda que Jesus nos ensinou: “Atire a primeira pedra aquele que for sem pecado... e foram se retirando um a um, primeiro os mais velhos” (Jo 8:7-9). No nosso caso, os primeiros a atirarem pedras são os que mais pecaram, pois conhecem o pecado de perto e o identificam, ainda que o façam no outro, não em si. Aqueles que criticam a corrupção, por sua vez, fazem-na todos os dias em pequenos atos, como não pedir a nota fiscal, ou pedir com valor diverso do correto, tentar burlar o empregador com um atestado falso ou fornecê-lo ao que lhe paga, no caso do médico, pegar pequenos objetos no local de trabalho, furar a fila, andar em velocidade superior ao permitido e outras infrações de trânsito, quando acha que não est[a sendo observado, ou estacionar em vagas reservadas sem ter direito a elas.
Cuidemos cada um do nosso próprio nariz, pois só assim ajudaremos o mundo a ser um lugar melhor, pelo menos para nós!


Trecho do livro “Simplificando sua vida”.

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Trecho do livro "Simplificando a sua vida", de minha autoria.
Disponibilizo o livro por email, sem custo, enquanto não estiver pronto (sendo digitado ainda)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A INTENÇÃO DE ERRAR É UM ERRO EM SI MESMA. FAZENDO NOSSAS ATITUDES EVOLUÍREM






A INTENÇÃO DE ERRAR É UM ERRO EM SI MESMA. FAZENDO NOSSAS ATITUDES EVOLUÍREM
“Ouvistes que foi dito: ‘não adulterarás’. Eu, porém, vos digo: qualquer um que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já adulterou com ela” (Mt 5:27).
“Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum, mas porque dizeis ‘nós vemos’, subsiste o vosso pecado” (Jo 9:41).
A questão do adultério é aqui usada como um exemplo, mas o princípio vale para tudo na nossa vida. A evolução vai ocorrendo gradativamente. No início, agimos por instinto, como os animais e não temos liberdade de escolha. Tudo o que fazemos é guiado e, por isso, certo. Depois, erramos sem saber a diferença entre o certo e o errado, e a nossa ignorância nos protege. Com a chegada do conhecimento, começamos a desenvolver a liberdade de escolha e, com ela, vem a responsabilidade por nossos atos. O erro é apenas o demonstrativo da nossa pouca evolução. À medida em que evoluímos, aumentando o conhecimento crescem junto a liberdade, a responsabilidade e o mérito. Sabendo diferenciar o certo do errado, ainda temos a tendência de errar, inclusive por hábito e por não pensar nas consequências a longo prazo de nossas escolhas, privilegiando o prazer imediato. Porém, a Centelha Divina que habita em nós, chamada consciência, vai nos apontando o caminho certo. Estabelece-se, então, uma dicotomia, uma escolha. Temos o impulso de errar e erramos, apesar de já conhecermos o certo, devido ao nosso atraso, o que faz parte de nossa trajetória, e não devemos nos sentirmos culpados, mas avançar. Este é o objetivo de nossas vidas, aprender a acertar. Passa o tempo e aprendemos. Após o erro, nos arrependemos, buscamos corrigir os seus efeitos e evitamos repeti-los, afinal, se “errar é humano, persistir no erro é burrice”. Com a evolução, aprenderemos a resistir ao erro antes de praticá-lo. Persiste o impulso, mas o controlamos. Pode também ocorrer um desvio da trajetória, quando negamos o erro, o atribuímos aos outros ou erramos e tentamos esconder dos outros. Nenhuma destas atitudes nos beneficia em nada. Ao contrário, atrasa a nossa marcha rumo ao progresso. Depois, o coração ainda contém o desejo do erro, mas, por medo da punição, por desejo de um benefício, ou mesmo falta de oportunidade, refreamos este impulso. Erramos ainda em pensamento, mas os atos não o demonstram. A isso se referia Jesus na primeira frase aqui citada. É ainda erro, mas, com a repetição desta atitude de evitar colocar o erro em ação, nossa natureza vai se modificando, e acabamos por sequer pensar nele. É então que se completa o ciclo evolutivo relativo àquele erro, está superado. Este processo vai ocorrendo a cada item da nossa vida e é natural que estejamos em diversos estágios de evolução em diferentes áreas. O importante é avançar sempre, pois errar faz parte do processo, mas a evolução também o faz.
Sendo o erro uma parte do processo, não se abale ao descobri-lo, não se recrimine, mas marque-os como erros e mude! Não os negue, não arranje desculpas e nem se esconda atrás dos outros. Assumindo seus erros, ainda que só para si mesmo, é que você inicia o processo de mudança.
Jesus condenava o pecado, não o pecador. Lembre do que ele disse à mulher adúltera, após livrá-la do apedrejamento: “Vá e não peques mais” (Jo 8:11).
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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

DIANTE DOS ALTOS E BAIXOS







DIANTE DOS ALTOS E BAIXOS

Nosso humor se alterna durante o dia. Ao sermos bem-sucedidos, experimentamos euforia, nos sentimos o máximo. Podemos sucumbir ao orgulho, “empinar o nariz”. Ante o primeiro insucesso, ao contrário, tristeza, nada funciona. Corremos o risco de entrar em depressão, perdemos a confiança. “Baixamos a cabeça”.
Onde o equilíbrio? A virtude está no meio. Esta bipolaridade nos perturba e atrasa. Imaginemos que a vida é uma escada imensa. Não lhe vemos os extremos. Caso “empinemos o nariz”, a visão do que nos falta subir deve ser suficiente para aplacar o orgulho. Ao “abaixar a cabeça”, vislumbraremos o ponto que já alcançamos e isso nos restaurará a confiança e energia. No restante do tempo, olho no próximo degrau para evitar tropeços.
A fé no pai deve balizar nossa jornada e servir de corrimão.

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O sucesso estimula, mas pode deslumbrar.
O fracasso ensina, mas pode derrubar.
Em todos os casos, equilíbrio.
O próximo passo é o que definirá sua jornada futura.

Trecho do livro “Diante da vida”.
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