terça-feira, 27 de março de 2018

QUEM PLANTA ABÓBORAS NÃO COLHERÁ LIMÕES

QUEM PLANTA ABÓBORAS NÃO COLHERÁ LIMÕES
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles, porque esta é a Lei e os Profetas (Mt 7:12)
“Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas” (Lc 6:44)
Qual louco insensato, pretendendo colher limões plantaria abóboras? Ninguém, e por certo acharás ridículo que sequer o cogite, mas é o que fazemos no nosso dia a dia. Tratamos mal aos outros, e esperamos ser bem tratados; agimos com egoísmo e pretendemos receber solidariedade em troca; exercitamos a impaciência e esperamos que os outros tenham paciência conosco; despejamos orgulho e esperamos que nos deem de retorno a humildade.
O ideal seria fazermos o bem por impulso. Como disse Jesus: “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34). Nesta situação, não seria necessário educarmos e policiarmos nossas atitudes. Enquanto tal não sucede, cabe-nos controlar nossos impulsos e tentar agir de acordo com os ensinos do Mestre, almejando tornar, pelo costume, natural e habitual este comportamento que hoje ainda não nos acostumamos a ter.
Pela Lei da Sintonia, nos cercamos de pessoas que se assemelham a nós. Se não nos agradam as atuais companhias, é nossa responsabilidade merecermos melhores colegas, e o faremos tratando bem aos atuais companheiros. Duas hipóteses há: ou, sensibilizados por nossas boas ações eles se modificam e passam a agir melhor, ou, caso persistam no erro, serão afastados de nós por esta mesma lei que deles nos aproximou, dando lugar a pessoas mais de acordo com a nossa nova condição.
Na parábola do grande julgamento (Mt 25:31-46), Jesus nos relata que seremos avaliados por Deus conforme o que tivermos feito: “O que vocês fizeram a algum dos meus pequenos irmãos, a mim o fizeram”. Porque “pequenos”? porque aos grandes podemos ter feito por obrigação ou esperando retribuição, mas aos pequenos, estaremos fazendo de coração, de forma desinteressada.
Evolui, portanto, nossa atitude em vários estágios. Do egoísmo, quando só fazemos o que atender aos nossos interesses imediatos, passamos à troca direta de benefícios (auxiliamos a quem possa nos retribuir). A isto segue-se o auxiliar a todos para receber de Deus a retribuição e, por fim, acostumados a fazer o bem, o fazemos por ser esta a nossa natureza.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
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