sábado, 31 de março de 2018

O HORIZONTE

O horizonte
A linha do horizonte se afasta à medida em que avançamos. Novas paisagens se tornam visíveis, outras desaparecem, e tudo depende de para onde andamos. A vida é assim, também. A cada escolha, nossos horizontes se ampliam para a frente, enquanto coisas ficam para trás. Cabe ver no mapa onde fica o nosso objetivo e traçar a melhor rota. O mapa nos foi dado por Jesus, e se chama Evangelho. Seguindo-o, nos aproximaremos do destino a cada dia.
Do livro “Tudo vem de Deus”.
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AS APARÊNCIAS PODEM SER ENGANOSAS, MAS PELOS FRUTOS CONHECEMOS AS ÁRVORES; E PELOS ATOS CONHECEMOS AS PESSOAS

AS APARÊNCIAS PODEM SER ENGANOSAS, MAS PELOS FRUTOS CONHECEMOS AS ÁRVORES; E PELOS ATOS CONHECEMOS AS PESSOAS
“Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins”. (Mt 7:15-17)
Jesus nos falava sobre falsos profetas, mas suas palavras valem para qualquer pessoa. Às vezes, vê-se uma pessoa pelo que aparenta, ou pelo que diz ser, mas só os seus atos mostram quem ela realmente é. Nós, seres humanos, temos títulos, posições, nomes, profissões e aparências, uns perante os outros, mas, diante de Deus, estamos despidos de tudo isso. Para Ele, não importa se somos ricos ou pobres; pretos, brancos, amarelos ou vermelhos; se somos cristãos, budistas, judeus, muçulmanos ou simplesmente ateus; se somos homens, mulheres ou transgênero. Importa apenas os frutos que produzimos. Os nossos atos são a nossa carta de apresentação, nosso cartão de visita. Não adianta fingimento ou aparência, mas apenas o conteúdo real de nossa alma. Deus não se comove se dizemos venerá-lo em palavras, mas se O honramos com nossos atos. Jesus repudiava os fariseus e os doutores da Lei, apesar de estarem no topo da única religião monoteísta daquela época, pois seus atos exteriores não eram acompanhados pelos sentimentos. Eram como “sepulcros, caiados por fora e cheios de podridão por dentro” (Mt 23:27), e nem tinham a desculpa da ignorância, pois conheciam, e mesmo ensinavam, a Lei. Kardec resumiu em uma frase tudo o que aqui dissemos: “Fora da Caridade não há salvação”. Não pretendeu que fora da religião não houvesse a salvação, mas da Caridade, que é o Amor em ação. Paulo, o apóstolo, também o disse: “Agora permanecem a Fé, a Esperança e o Amor, essas três coisas. A maior delas é o Amor” (1Cor 13:13). Jesus nos ensinou este caminho ao dizer: "Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?' O Rei responderá: 'Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (Mt 25:37-40).
É pelos frutos que se conhecem as árvores e pelos atos que se conhecem os homens. É, portanto, errado classificar as pessoas por qualquer coisa que não os seus atos, pois estes é que revelam o seu conteúdo e seu valor. Quem pretender diferente, sai do conceito e entra no preconceito. Aos olhos de Deus, nos disse Jesus, bom é quem produz bons frutos.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
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sexta-feira, 30 de março de 2018

A PÁSCOA - TEMPO DE RENOVAÇÃO

A PÁSCOA – TEMPO DE RENOVAÇÃO
“Eu sou o Senhor. Eu os livrarei do trabalho imposto pelos egípcios. Eu os libertarei da escravidão e os resgatarei com braço forte e com poderosos atos de juízo. Eu os farei meu povo e serei o Deus de vocês. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que os livra do trabalho imposto pelos egípcios. E os farei entrar na terra que, com mão levantada, jurei que daria a Abraão, a Isaque e a Jacó. Eu a da­rei a vocês como propriedade. Eu sou o Senhor" (Ex 6:6-8)
Deus prometera Canaã aos patriarcas. Tendo os irmãos de José o entregado na mão dos Egípcios e este, por sua capacidade, conquistado posição entre os egípcios, ficaram os judeus por lá, desfrutando de riqueza e prestígio. Mudando, porém, o faraó, passaram a ser tratados como escravos. Tendo o faraó medo deles, por serem mais fortes e numerosos, mandou que lhes matassem os varões ao nascer (Ex 1:8-21). Escapou Moisés, em um cesto de vime, sendo adotado pela filha do faraó, que não sabia quem ele era (Ex 2:1-10). Ao crescer, acabou por ser o libertador do povo hebreu da escravidão sob o jugo egípcio. Esta libertação, porém, não se deu sem dor. Por causa de seus erros e da falta de fé, como a adoração do bezerro de ouro (Ex 32:4), precisaram vagar sem rumo, no deserto, por 40 anos. Deus não os levou pelo caminho mais curto para que não se arrependesse, diante das dificuldades e tornasse ao relativo conforto da escravidão (Ex 13:17). Ainda assim se queixava e pensavam retornar (Ex 16:3), preferindo a escravidão a passar pelas dificuldades. Apenas a geração seguinte viu a terra prometida, mesmo Moisés morreu antes de ali entrar (Ex 34:4-5). Deus não os abandonou, deu-lhes o sustento (Ex 15:25, 16:4), mas a conquista foi pesada.
Nas nossas vidas também. Acabamos por adquirir hábitos, calcados no erro, submetendo-nos ao que não seria o nosso destino. Abrindo mão do que nos era de direito por erros e nos iludindo com ganhos materiais. Chega, porém, o momento da cobrança. Ela é dura, e visa nos ensinar a não repetir os erros. Ainda assim, erramos de novo e criamos mais sofrimentos. Quando parece que Deus nos abandonou, lá está Ele cuidando de nós, resolvendo os problemas que nos parecem insolúveis. Tal como os hebreus, muitas vezes só na próxima geração (encarnação) terminam os nossos sofrimentos e retornamos ao nosso lugar.
Reflitamos: de que valeu a traição dos irmãos a José? Acaso não se tornou ele maior ainda do que era? De que valeu aos hebreus se demorarem em terra estranha? Acabaram por serem escravizados pelos egípcios. O que resultou da idolatria dos hebreus no deserto, senão a demora em chegar a seu destino?
Pense no que a vida lhe oferece. Valorize, não queira mal ao seu irmão por inveja. Não cobice o que é do outro. Deixe tudo para trás, quando se encontrar escravizado por costumes estranhos a seu pensamento. Não siga outro caminho senão o caminho de Deus, por maiores que sejam as promessas e lembre-se de que Ele jamais o abandona. Confie em Deus diante da maior dificuldade, pois ele purificará a água e lhe dará o alimento antes que pereças. Abra mão de tudo o que não serve, ainda que lhe dê prazer, pois o escraviza. Lance-se ao deserto, se for o certo, na certeza de que Deus não lhe faltará. Não se desvie do rumo, balize-se na sua fé. Eis as lições que podemos tirar da páscoa judaica.

Trecho do livro “Simplificando sua vida”.
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