CUIDE
DE CORRIGIR OS SEUS DEFEITOS ANTES DE OLHAR OS DEFEITOS DOS OUTROS
“Não julgueis,
para que não sejais julgados. Pois com o critério que tiverdes medido, vos
medirão também. Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas
na trave que está em teu próprio?” (Mt 7:1-3)
É, realmente, mais fácil ver as coisas
erradas dos outros do que as nossas. É difícil reparar no seu próprio cabelo em
desalinho sem o auxílio do espelho, enquanto o do outro nos salta aos olhos,
mas é o nosso que nos compete manter em ordem. No campo moral, que é o
importante, dá-se o mesmo. Os comportamentos dos outros são criticados, e os
nossos, desculpados. Usamos mecanismos de defesa, como negação ou projeção.
Mecanismos de defesa são artifícios da nossa mente para tentarmos suportar
melhor a realidade, mas eles nos impedem de ver e, portanto, nos impedem de resolver
o problema. É como tomar um analgésico para suportar a dor de dente e, não
sentindo mais a dor, adiar a ida ao dentista. Acaba-se por perder o dente. A
negação consiste em dizer que o fato não ocorreu ou que ele não representa um
erro. Ao assim procedermos, deixamos, momentaneamente, de sofrer com o nosso
erro, mas temos a tendência de repeti-lo, o que não é bom. A projeção, por
outro lado, é atribuir a responsabilidade dos fatos aos outros. Como exemplo,
atribuir seus problemas sempre ao governo e não buscar soluções para melhorar
de vida. Como já referimos anteriormente, a causa dos nossos problemas está
sempre em nós, por mais que nos atinjam por meio dos erros alheios. Assim, em
vez de ficar falando mal do corrupto, o qual sem dúvida está errado, devemos
votar melhor e nos esforçarmos para superar a crise, visto que cada um é por
ela atingido de forma diferente. Muitos, inclusive, aproveitam-na para crescer.
Este exemplo mostra que os nossos atos é que definem pelo que passaremos. Há
pessoas que se reinventam justamente por causa da mesma crise que abate a
outros. São as que olharam para si, mudaram, impulsionadas pela necessidade, e
cresceram por isso, enquanto os outros afundavam. A consequência de olhar para
si mesmo é a evolução, contrapondo-se a quem arranja sempre desculpas,
julgando-se vítima e não protagonista de sua própria vida. O “desculpismo”
imobiliza e nos faz mal.
Há
também quem se compraza em achar defeitos nos outros, mesmo em fatos que não
lhes digam respeito: “Tu viste o que o fulano fez?” Estas, ao comentarem os
defeitos alheios, tentar tirar o foco das atenções para longe dos próprios
erro, e, mesmo quando os seus erros aparecem, escondem-se atrás do “todos
erram”. É fato que todos erramos, mas isso serve apenas como impedimento para
que julguemos aos outros, como Jesus nos demonstrou ao dizer: “Atire a primeira
pedra aquele dentre vós que estiver sem pecado (Jo 8:7). “Como medirmos,
seremos medidos” nos lembra a Lei de Causa e Efeito, o que fizermos retorna
para nós. O Mestre afirmava: “Assim, em tudo, façam aos
outros o que vocês querem que eles façam a vocês, pois esta é a Lei e os
Profetas” (Mt 7:12). Se, em cada ato nosso, tivermos isso em mente,
seremos perfeitos, é o que quer dizer esta frase. Simplesmente isso. Perdoar a
si mesmo e aos outros, amar aos outros, como também amar a si mesmo. Ao
encontrarmos a trave que está em nosso olho, busquemos removê-la, não arrancar
o olho. O erro existe, é nosso e faz parte do nosso processo evolutivo.
Corrigi-lo é o que importa. Quanto ao erro alheio, só nos dirá respeito se
pudermos ajuda-lo, nunca apontá-lo publicamente ou usá-lo para justificar ou
encobrir nossas falhas.
Do livro “A
Filosofia na Bíblia”
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