quinta-feira, 22 de março de 2018

CUIDE DE CORRIGIR OS SEUS DEFEITOS ANTES DE OLHAR OS DEFEITOS DOS OUTROS

CUIDE DE CORRIGIR OS SEUS DEFEITOS ANTES DE OLHAR OS DEFEITOS DOS OUTROS
“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério que tiverdes medido, vos medirão também. Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está em teu próprio?” (Mt 7:1-3)
É, realmente, mais fácil ver as coisas erradas dos outros do que as nossas. É difícil reparar no seu próprio cabelo em desalinho sem o auxílio do espelho, enquanto o do outro nos salta aos olhos, mas é o nosso que nos compete manter em ordem. No campo moral, que é o importante, dá-se o mesmo. Os comportamentos dos outros são criticados, e os nossos, desculpados. Usamos mecanismos de defesa, como negação ou projeção. Mecanismos de defesa são artifícios da nossa mente para tentarmos suportar melhor a realidade, mas eles nos impedem de ver e, portanto, nos impedem de resolver o problema. É como tomar um analgésico para suportar a dor de dente e, não sentindo mais a dor, adiar a ida ao dentista. Acaba-se por perder o dente. A negação consiste em dizer que o fato não ocorreu ou que ele não representa um erro. Ao assim procedermos, deixamos, momentaneamente, de sofrer com o nosso erro, mas temos a tendência de repeti-lo, o que não é bom. A projeção, por outro lado, é atribuir a responsabilidade dos fatos aos outros. Como exemplo, atribuir seus problemas sempre ao governo e não buscar soluções para melhorar de vida. Como já referimos anteriormente, a causa dos nossos problemas está sempre em nós, por mais que nos atinjam por meio dos erros alheios. Assim, em vez de ficar falando mal do corrupto, o qual sem dúvida está errado, devemos votar melhor e nos esforçarmos para superar a crise, visto que cada um é por ela atingido de forma diferente. Muitos, inclusive, aproveitam-na para crescer. Este exemplo mostra que os nossos atos é que definem pelo que passaremos. Há pessoas que se reinventam justamente por causa da mesma crise que abate a outros. São as que olharam para si, mudaram, impulsionadas pela necessidade, e cresceram por isso, enquanto os outros afundavam. A consequência de olhar para si mesmo é a evolução, contrapondo-se a quem arranja sempre desculpas, julgando-se vítima e não protagonista de sua própria vida. O “desculpismo” imobiliza e nos faz mal.
Há também quem se compraza em achar defeitos nos outros, mesmo em fatos que não lhes digam respeito: “Tu viste o que o fulano fez?” Estas, ao comentarem os defeitos alheios, tentar tirar o foco das atenções para longe dos próprios erro, e, mesmo quando os seus erros aparecem, escondem-se atrás do “todos erram”. É fato que todos erramos, mas isso serve apenas como impedimento para que julguemos aos outros, como Jesus nos demonstrou ao dizer: “Atire a primeira pedra aquele dentre vós que estiver sem pecado (Jo 8:7). “Como medirmos, seremos medidos” nos lembra a Lei de Causa e Efeito, o que fizermos retorna para nós. O Mestre afirmava: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês, pois esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12). Se, em cada ato nosso, tivermos isso em mente, seremos perfeitos, é o que quer dizer esta frase. Simplesmente isso. Perdoar a si mesmo e aos outros, amar aos outros, como também amar a si mesmo. Ao encontrarmos a trave que está em nosso olho, busquemos removê-la, não arrancar o olho. O erro existe, é nosso e faz parte do nosso processo evolutivo. Corrigi-lo é o que importa. Quanto ao erro alheio, só nos dirá respeito se pudermos ajuda-lo, nunca apontá-lo publicamente ou usá-lo para justificar ou encobrir nossas falhas.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
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