quarta-feira, 7 de março de 2018

A ORAÇÃO DOMINICAL, CONHECIDA COMO "PAI NOSSO" 1









A ORAÇÃO DOMINICAL, CONHECIDA COMO “PAI NOSSO” (1)
“Portanto, rezem assim: ‘Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o teu nome (Mt 6:9)
Começamos a oração nos dirigindo a Deus como “PAI”, com a simplicidade de quem sabe ser seu filho querido. Isso nos aproxima dele em pensamento, evitando o distanciamento que por vezes surge quando usamos outras formas de tratamento. A oração deve ser assim, uma conversa, não um ritual cheio de pompa e cerimônia.
Ao usarmos o “NOSSO” ao seguir do PAI, demonstramos saber que Deus nos criou a todos e nos têm a todos como filhos, sem privilégios a quem quer que seja, embora dando “a cada um segundo suas obras”. A salvação não se dará por raça, cor, nome da crença, nacionalidade, sexo ou orientação sexual, posses ou nível de inteligência, mas pelo conteúdo dos nossos pensamentos, expresso nos nossos atos.
Ao santificarmos o nome de Deus, reconhecemos que Deus está acima de nós. Nós estamos cá embaixo e elevamos nosso pensamento humildemente ao Pai. Nem nos caberia orar, se orgulhosamente nos colocássemos no mesmo patamar de Deus. Ainda, por outro lado, ao dizermos “céus”, no plural, lembramos a onipresença dele. Em todo lugar ele está, pois tudo é criação Dele. Jesus nos revelou que “há muitas moradas na casa do Pai”. Seria muita pretensão de nossa parte achar que só em um único planeta, de um único, sol, de uma única galáxia, Deus teria colocado a sua criação e o restante fosse um enorme desperdício.
Tudo devemos a Deus. Ele é o criador de tudo e nada nos falta. A perfeição da criação é prova do amor de Deus e assim, devemos glorifica-lo, através de Seu nome, qualquer que seja o nome que Lhe atribuirmos, seja Jeová, Deus, Adonai, Eli, Alá ou Tupã e seja qual for a nossa forma de crer Nele, pois Ele é único e perfeito, onisciente, onipresente, onipotente, eterno e imutável. Por isso é Deus!
“Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:10)
Afirmamos aqui a nossa vontade de que se estabeleça na Terra o Reino de Deus que, como disse Jesus, ainda “não é deste mundo”, pela pequena evolução do planeta, consequência da pouca evolução de cada um de nós. Que a Terra se torne melhor, as leis de Deus sejam por nós respeitadas. Só através de nossas atitudes poderemos tornar melhor o mundo. O que se vê, infelizmente, é, ainda, o contrário. As pessoas se deixam levar pela “onda” do mundo, entregando-se, por atos e pensamentos às coisas da matéria, às vezes pelo simples medo de ser diferente. Quantas vezes fomos e ainda somos discriminados e mesmo excluídos por agir corretamente, privilegiando as coisas do espírito sobre as da matéria. Crentes, beatos, trouxas, caretas, assim somos chamados. Precisa-se de muita fé, muita força e convicção para superar estas barreiras, nós que ansiamos pela vinda do Reino de Deus a nós, apesar de tantas vezes esquecermos de também ir na Sua direção.
Nos submetemos aos desígnios de Deus, sabendo-os justos e perfeitos, enquanto os nossos são falhos e tendenciosos. A fé contida nesta frase, se sentida no coração, nos protegerá de qualquer sentimento de revolta ou irresignação, mesmo diante do que não pudemos ainda entender ou mudar. Devemos aprender a pedir e desejar, mas enquanto isso não ocorre, nos coloquemos inteiramente à disposição da sabedoria do Pai, que nos dará, não o que pedimos, mas o que necessitamos.
A fé e a resignação acima descritas se aplicam a tudo na vida, sem a menor exceção. Nenhum assunto é grande ou pequeno demais para estar sob o controle divino, pois “até nossos cabelos estão contados” e não cai uma única folha de uma árvore em desacordo com a Sua Lei. Temos uma certa tendência a separar coisas, assuntos ou momentos de nossas vidas onde a fé e a religião interferem e outros tantos onde isso não é considerado, mas isto é errado. Sempre se aplicam os princípios da Lei de Deus, sem exceção. Este é o significado da frase acima. Tudo, na Terra e no restante do Universo está submetido às Leis de Deus, que aqui chamamos de “vontade”, e geram consequências sobre nossas vidas, seja na matéria ou no espírito.

Leia também as partes 2 e 3 a serem publicadas nos próximos dias!
 
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