segunda-feira, 9 de abril de 2018

A CONFIANÇA COMO FONTE DE SERENIDADE

A CONFIANÇA COMO FONTE DE SERENIDADE
“De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” (Mt 8:24-25)
A fé é uma rocha segura, não nos deixa balançar ao sabor do vento. Jesus sabia que estava destinado por Deus a trazer uma mensagem de Amor e que pereceria na cruz, concluindo sua obra com o supremo sacrifício, para nos dar o exemplo. Ele se sacrificou por nós. Não seria uma simples tempestade em um barco o seu fim, e ele o sabia. Confiava. Estava tão sereno que dormia. Nós, de outra parte, arrancamos os cabelos à menor contrariedade, reclamando do que Deus nos reserva, ignorando que só Ele sabe o que é melhor para nós.
Quem acredita em Deus tem que ter fé, tem que acreditar n’Ele e confiar. Diante da maior dificuldade, lembremos que Deus traçou o rumo de nossas vidas com aquilo que mais nos convém. Mesmo diante dos nossos erros, não nos castiga, mas, ao contrário, coloca diante de nós as dificuldades que vem balizar nossas vidas, nos reconduzindo ao acerto.
Jesus acalmou a tempestade e o mar com palavras, deixando maravilhados os seus discípulos, que exclamavam: “Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mt 8:27). Jesus usou a contrariedade para fortalecer a fé ainda incipiente de seus discípulos. Se foi pelo exemplo que consolidou o seu ensino, não prescindiu da realização de fatos ditos milagrosos para obter a atenção das pessoas.
Cada vez que a incerteza lhe trouxer inquietações, busque a serenidade na certeza de que Deus está no caminho e sabe o que é melhor para nós, ainda que fosse a perda da própria vida, o que não era o caso naquela ocasião. Jesus nos afirmou, literalmente que: “Não temais os que podem matar o corpo e não podem matar a alma (Mt 10:28); “até os cabelos todos de vossas cabeças estão contados” (Mt 10:30) e “quem, todavia perde a vida por minha causa, achá-la-á” (Mt 10:39).
As dificuldades nos servem para fazer evoluir, e, sabendo disso, não devemos teme-las. Quem crê em Deus não pode viver na incerteza. Faça tudo o que puder para, dentro do possível, melhorar sua situação. Depois, entregue a Deus. Jesus, ao se aproximar o momento de sua crucificação se angustiou, inclusive disse: “Meu Pai, se possível, passa de mim este cálice” (Mt 26:39), buscando evitar os eventos que se aproximavam, mas, em seguida, conformou-se: “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a Sua vontade” (Mt 26:39), e disse isto sabendo o que o que o esperava, mas, sabendo, acima de tudo, que fazia parte da sua sublime missão e, assim, sacrificou-se pelo bem maior.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
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