“Ali ele foi transfigurado diante deles.
Sua face brilhou como o sol, e suas roupas se tornaram brancas como a luz.
Naquele mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Então Pedro disse a Jesus: "Senhor, é bom estarmos aqui. Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias".
Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: ‘Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!’" (Mt 17:2-5)
Naquele mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Então Pedro disse a Jesus: "Senhor, é bom estarmos aqui. Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias".
Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: ‘Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!’" (Mt 17:2-5)
Jesus escolheu três de seus apóstolos: Pedro, Tiago e João, para que
presenciassem esta impressionante cena, e lhes recomendou: “A ninguém conteis a
visão até que o Filho dos Homens ressuscite dentre os mortos” (Mt 17:9). Dava
Jesus demonstração a estes apóstolos, destacados entre os demais, de seu poder,
de sua comunhão com o Pai e os profetas da antiguidade, bem como da
sobrevivência daqueles após o desencarne. A recomendação de sigilo evitava que
pudessem duvidar aqueles que não haviam presenciado o fato, mas, depois da
ressurreição, ficaria mais clara a veracidade da cena. Na sequência, revela que
João Batista era o Elias que o precedera, conforme as escrituras haviam
previsto. Era necessário que estas demonstrações fossem feitas, devido à pouca
fé que os discípulos possuíam, conforme Jesus descreveu a seguir:
“’Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não o puderam curar’. Jesus
exclamou: ‘Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco’” (Mt
17:16-17). Jesus sabia que, apesar de ter-lhes avisado por três vezes de sua
morte e ressurreição, necessitavam eles destes fenômenos para os ampararem,
pois, tão grande quanto a alegria de conviver com o Mestre, era a tristeza de
perdê-lo. A insegurança de vê-lo preso, torturado e morto era maior do que a
segurança dada por meras palavras. Ainda assim, como sabemos, o medo fez com
que Pedro, aquele que serviria de pedra de alicerce para a igreja de Jesus (Mt
17:18), apesar de alertado (Mt 26:34), negou Jesus por três vezes (Mt 26:70,72
e 74). Cumpria-se, assim a profecia, conhecida por Jesus, que dizia “Ferireis o
pastor e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas” (Mt 26:31). Tomé Dídimo, que
acreditou em seu retorno somente após havê-lo tocado com as mãos (Jo 20:25, 27
e 28), não foi o único a se surpreender (Lc 24:37-38).
Os apóstolos, que se tornaram grandes, a
ponto de divulgarem a doutrina do Cristo para que não perecesse com ele, eram,
ao começo da jornada, simples pescadores (Mt 4:18-21), coletores de impostos
(Mt 9:9), pessoas comuns, enfim. Para alcançarem o que alcançaram, tiveram as
palavras e, principalmente, o exemplo do Mestre, mas os milagres foram também
importantes para que pudessem crer, com seus corações simples, que Jesus era o
Messias anunciado, apesar de sua aparência simples e de sua humildade.
Cada um de nós
pode, conhecendo a vida e a mensagem de Jesus, fazer igual transformação na
própria vida. Jesus vive entre nós, visto que dizia que “Onde dois ou três se
reunirem em meu nome, lá estarei entre eles” (Mt 18:20).
O apostolado de Jesus só requer a nossa
firme vontade de abrir mão dos nossos erros, o que começa com o fato de admiti-los,
e a compreensão de que a chave de tudo é a Caridade, por ser ela o Amor em
ação. Fazendo isso, já podemos nos contar entre os apóstolos do Divino Mestre,
pois as ações valem mais do que mil palavras, e estaremos dando testemunho da
nossa fé.
Do
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