DIANTE DOS VELHOS HÁBITOS
A física nos ensina que, se nenhuma força for aplicada a um corpo, este não alterará sua condição de imobilidade ou movimento. É a inércia.
Assim acontece também nas nossas vidas. A acomodação, o hábito e a preguiça, tendem a nos manter tal como estamos. É necessário esforço, para alterar a situação atual. Tal como um bebê adormece, se sentindo seguro, ante a repetição dos movimentos que o embalam, e acorda assustado, se algo o altera, também nós nos inquietamos ante as mudanças, porém elas são necessárias ao progresso. A dor nos enseja a motivação para vencer a inércia e é isto que a faz necessária.
Os hábitos que cultivamos no passado eram adequados ao passado, mas, com nossa evolução, tona-se necessário avançar. Quando animais, atendíamos aos instintos. Homens inferiores, somos ainda escravos de atender às sensações. Com a evolução somos cada vez mais movidos por sentimentos. Necessário abrir mão de velhos hábitos para que possa surgir o homem novo, cada vez mais voltado à espiritualidade.
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A lagarta deve perecer para dar
lugar à borboleta. Abandone os velhos
hábitos para dar lugar ao homem novo,
mais feliz na sua espiritualidade.
Trecho do livro “Diante da vida”.
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