A RESPONSABILIDADE DO CONHECIMENTO
"Se vocês fossem cegos, não seriam
culpados de pecado; mas agora que dizem que podem ver, a culpa de vocês
permanece". Jesus, (Jo 9:41)
“Muito será pedido a quem muito for dado”. Jesus, (Lc 12:48)
Jesus
havia curado a um cego de nascença, provocando a ira dos fariseus, por
fazê-lo no sábado, dia sagrado para os judeus. Jesus disse-lhes: “Disse
Jesus: "Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam
e os que veem se tornem cegos". Alguns fariseus que estavam com ele
ouviram-no dizer isso e perguntaram: "Acaso nós também somos cegos?"
Disse Jesus: "Se vocês fossem cegos, não seriam culpados de pecado; mas
agora que dizem que podem ver, a culpa de vocês permanece". (Jo
9:39-41).
Aqueles que erram por não saber, podem se instruir e,
sabendo, deixar de errar. Daqueles, porém, que sabem, ou ao menos pensam
e dizem saber o que é certo e o que é errado, se espera mais. Ora, eram
os fariseus os guardiões da Lei e, apesar de viverem exteriormente de
acordo com os rituais, quando sabiam que eram observados, em seu
interior carregavam sentimentos contrários, agindo de forma oposta ao
que sabiam ser o correto, do que apregoavam e exigiam dos outros. Eram,
pois, hipócritas e fingidos, julgando que se escapariam do controle de
Deus, que o iludiriam. Seu erro não era de desconhecimento ou
ignorância, mas de caráter.
Igualmente hoje, vemos entre nós,
fariseus modernos, em todas as correntes religiosas. Julgam-se mais
espertos do que Deus, creem que podem fazer o que sabem ser errado, sem
depois ter que prestar contas. Longe de desconhecer o certo e o errado,
inclusive ensinam aos outros o que fazer. “façam o que digo, não o que
faço”, diz o dito popular, derivado dos ensinos do Mestre, que nos
ensinava: “Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não
façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos
pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não
estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los. "Tudo o que fazem é
para serem vistos pelos homens.” (Mt 23:3-5).
Criticando os
detentores dos cargos poderosos da hierarquia religiosa, Jesus comprou
pesada briga com eles, sendo, inclusive, levado à cruz por esta razão. O
povo que, podendo trocar a condenação de Jesus pela de Barrabás
deixou-se levar pela influência daqueles, mas sua responsabilidade se
dilui na própria ignorância. Esta desculpa não pode ser usada pelos que o
condenaram.
Examine a sua consciência e veja, ao menos, o que faz de
errado sabendo que erra, e tente mudar este comportamento, pois que é
destes comportamentos que sabemos errados que haveremos de prestar
contas em futuro próximo. Deus não poderia nos cobrar aquilo que
desconhecemos, como um professor não aplica questões de segundo ano a
alunos de primeiro ano.
Não se iluda, porém, pensando que da
ignorância resulta algum bem, pois é o conhecimento do certo que nos
permite as correções de comportamento, as quais serão responsáveis pela
conquista de nossa felicidade. Ou alguém imagina um aluno que rode de
ano, para fazer provas mais fáceis, sabendo que esta atitude o impede de
ter o diploma, que é o que lhe abre as portas para o emprego desejado?
Trecho do livro “Simplificando sua vida”.
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