quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A PUREZA DA FÉ – INTERPRETAR OS SINAIS

“E Jesus lhes disse: ‘Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus (Mt 16:6)
                O fato ocorreu logo após a segunda multiplicação dos pães e de os fariseus, apesar disso, pedirem-lhe sinais vindo do Céu. Jesus se negou a atendê-los, dizendo que os sinais já haviam sido dados, eles é que não os compreenderam (Mt 16:2-4). Os discípulos pensavam que a frase se referia a terem deixado o pão para trás, mas Jesus alertava quanto à desconfiança e à incredulidade dos fariseus e saduceus, devendo seus discípulos acautelarem-se contra aquela incredulidade e contra a hipocrisia daqueles (Mt 16:11-12). Na sequência, colocou-os à prova, quanto a quem ele era. Pedro respondeu “Tu és o Cristo, filho do Deus vivo”. Jesus lhe parabenizou e disse: “Tu é Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja”, referindo-se à fé do discípulo (Mt 16:15-18).
A fé é a confiança naquilo que sabemos ser verdade, independente de provas, pois, se for provado, é conhecimento, não fé. Os fariseus e saduceus recusavam-se a acreditar ser Jesus o Messias prometido, o Cristo, apesar de todas as provas. Baseavam-se na (falsa) suposição de que o Enviado seria homem poderoso pelos padrões da Terra, não pelo dos céus, que não compreendiam. Mesmo os próprios discípulos, por vezes, confundiam-se (Mt 16:13-14), mas Pedro não. Inspirado (Mt 16-17), revelou a missão de Jesus, que pediu a eles que não o divulgassem (Mt 16:20).
                A doutrina dos fariseus e saduceus baseava-se nos sinais exteriores, sem pensar em profundidade, em espiritualidade, e, portanto, não alcançava a verdade que Jesus lhes apresentava. Limitava-se às aparências. O próprio Deus era apresentado como “Senhor dos Exércitos”, irado e exigindo sacrifícios materiais. O que Jesus nos trazia era novo e, ao contrário, desprezava a superficialidade e penetrava fundo em nossos corações. Quem tiver olhos de ver, que veja, dizia o Mestre, evidenciando que não se referia aos nossos órgãos visuais físicos. Os olhos da alma devem ver também, ou seja, a intuição. Ver, sentir e interpretar são as ferramentas para alcançar o conhecimento.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
Publicado na Página www.facebook.com/diantedavida
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