sábado, 8 de setembro de 2018

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO LUCAS 10:25-37
As aparências não fazer diferença para Deus, mas o que somos na essência; fora da caridade não há salvação
Certo homem, intérprete da Lei, perguntou a Jesus o que deveria fazer para ganhar a vida eterna. Jesus lhe perguntou o que estava escrito na Lei e ele respondeu que a Lei dizia que devemos amar a Deus com todo o coração, a alma e o entendimento e ao nosso próximo como a nós mesmos. Jesus aprovou a resposta, mas o homem ainda perguntou a Jesus quem era o seu próximo. A resposta foi a Parábola do Bom Samaritano.
Analisando a parábola se observam duas coisas. Primeiramente, vemos que o sacerdote e o levita passaram sem auxiliar o ferido, eles que eram destacados na sociedade e na religião, enquanto o samaritano, desprezado pelos judeus foi o que teve bom coração. Segundo, que a vítima era tratada apenas como “um homem”, significando que não importava quem ele era, o que vale para ele vale para qualquer pessoa.
Na parábola, quem faz a caridade é o certo, apesar da posição social inferior, os destacados são criticados pela indiferença. Jesus avaliou as pessoas por seus atos, não suas posições. Disse “qual destes três te parece ter sido o próximo deste homem?” e não restou outra resposta ao intérprete da Lei, senão dizer “o que usou de misericórdia”. Jesus então concluiu: -“vai e procede tu de igual modo”.
Fica claro que, para a salvação, à parte de amar a Deus com o sentimento, com a inteligência e a nossa essência (ou seja, o coração, o entendimento e a alma), que é a devoção e a humildade perante o nosso Criador, respeitando suas Leis, tudo o que se espera de nós é que não deixemos passar as oportunidades de fazer o bem, sem olhar a quem e sem esperar retribuição.
O apóstolo Paulo, em 1Cor 13:1-13 nos fala que o amor é o dom supremo: “agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”. Claramente o amor é colocado mesmo acima da fé. Quem ama a Deus deve fazer como Jesus nos ensinou, pois é seguindo as Leis Divinas que se declara o amor pelo Pai.
Jesus nos ensina, tanto nesta parábola como em tantas outras ocasiões, que devemos fazer o bem. Em Mateus 25:40 Jesus fala do julgamento e diz “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”, ou seja, ama-se a Deus amando a seus filhos. O que Deus espera de nós é que abramos mão dos pecados (apego aos bens materiais, aos excessos da matéria, a preguiça, o orgulho e o egoísmo) e coloquemos, em seu lugar as virtudes (paciência, misericórdia, benevolência, piedade, caridade, perdão, humildade, mansuetude e indulgência).
Deus é perfeito, não depende de nada de nós para si. Ao contrário, coloca o nosso próximo, com suas dificuldades, para que possamos honrá-lo através das suas criaturas.
A parábola deixa claro que, aos olhos de Jesus e, portanto, aos olhos do Pai, não importa quem somos por fora ou que posição ocupamos, mas o que fazemos no nosso coração. Senão, seremos “sepulcros, caiados por fora e cheios de podridão por dentro”, diz em Mateus 23:27

Do livro “A moral cristã vista pelas parábolas de Jesus”.
Publicado na Página www.facebook.com/diantedavida

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