A PARÁBOLA DO BOM
SAMARITANO LUCAS 10:25-37
As aparências não fazer diferença para Deus, mas o que somos
na essência; fora da caridade não há salvação
Certo homem, intérprete
da Lei, perguntou a Jesus o que deveria fazer para ganhar a vida eterna. Jesus
lhe perguntou o que estava escrito na Lei e ele respondeu que a Lei dizia que
devemos amar a Deus com todo o coração, a alma e o entendimento e ao nosso
próximo como a nós mesmos. Jesus aprovou a resposta, mas o homem ainda
perguntou a Jesus quem era o seu próximo. A resposta foi a Parábola do Bom
Samaritano.
Analisando a parábola se
observam duas coisas. Primeiramente, vemos que o sacerdote e o levita passaram
sem auxiliar o ferido, eles que eram destacados na sociedade e na religião,
enquanto o samaritano, desprezado pelos judeus foi o que teve bom coração.
Segundo, que a vítima era tratada apenas como “um homem”, significando que não
importava quem ele era, o que vale para ele vale para qualquer pessoa.
Na parábola, quem faz a
caridade é o certo, apesar da posição social inferior, os destacados são
criticados pela indiferença. Jesus avaliou as pessoas por seus atos, não suas
posições. Disse “qual destes três te parece ter sido o próximo deste homem?” e não
restou outra resposta ao intérprete da Lei, senão dizer “o que usou de
misericórdia”. Jesus então concluiu: -“vai e procede tu de igual modo”.
Fica claro que, para a
salvação, à parte de amar a Deus com o sentimento, com a inteligência e a nossa
essência (ou seja, o coração, o entendimento e a alma), que é a devoção e a
humildade perante o nosso Criador, respeitando suas Leis, tudo o que se espera
de nós é que não deixemos passar as oportunidades de fazer o bem, sem olhar a
quem e sem esperar retribuição.
O apóstolo Paulo, em
1Cor 13:1-13 nos fala que o amor é o dom supremo: “agora, pois, permanecem a
fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”.
Claramente o amor é colocado mesmo acima da fé. Quem ama a Deus deve fazer como
Jesus nos ensinou, pois é seguindo as Leis Divinas que se declara o amor pelo
Pai.
Jesus nos ensina, tanto
nesta parábola como em tantas outras ocasiões, que devemos fazer o bem. Em
Mateus 25:40 Jesus fala do julgamento e diz “O que vocês fizeram a algum dos
meus menores irmãos, a mim o fizeram”, ou seja, ama-se a Deus amando a seus filhos.
O que Deus espera de nós é que abramos mão dos pecados (apego aos bens
materiais, aos excessos da matéria, a preguiça, o orgulho e o egoísmo) e
coloquemos, em seu lugar as virtudes (paciência, misericórdia, benevolência,
piedade, caridade, perdão, humildade, mansuetude e indulgência).
Deus é perfeito, não
depende de nada de nós para si. Ao contrário, coloca o nosso próximo, com suas
dificuldades, para que possamos honrá-lo através das suas criaturas.
A parábola deixa claro que, aos olhos
de Jesus e, portanto, aos olhos do Pai, não importa quem somos por fora ou que
posição ocupamos, mas o que fazemos no nosso coração. Senão, seremos
“sepulcros, caiados por fora e cheios de podridão por dentro”, diz em Mateus
23:27
Do livro “A moral cristã vista pelas
parábolas de Jesus”.
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