segunda-feira, 22 de outubro de 2018

COMO E QUANDO CORRIGIR O ERRO ALHEIO

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre tu e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste um irmão” (Mt 18:15)
Nesta simples frase de Jesus encontram-se contidos múltiplos e importantes ensinamentos. Inicialmente, Jesus alerta: “Quando pecar contra ti”. Claro fica que não nos cabe, com raras exceções, ficar fiscalizando e corrigindo a vida alheia. Chefes são responsáveis por seus subordinados, pais por seus filhos, mestres por seus alunos. Para a maioria das pessoas, o direito da crítica fica limitado pelo destacado acima, ou seja, quando o erro dos outros nos atinge. Ainda assim, Jesus nos recomenda a discrição e a moderação, indicando que assim, aquele que recebe a reclamação tem mais chance de aceita-la, e mesmo apreciá-la. Diz ainda o ditado: “corrija um sábio e conquistarás um amigo; corrija um tolo e terás mais um inimigo”.
Na vivência do quotidiano, na dúvida é melhor calar. Ninguém nos nomeou “fiscal do Mundo”. Por vezes, esquecemos que Jesus nos alertou de que é mais fácil vermos os erros alheios, mesmo pequenos, do que os nossos próprios, por vezes bem maiores (Mt 7:5). Enquanto olhamos os erros alheios, deixamos de ver os nossos e, assim, deixamos de nos corrigir, atrasando nossa própria evolução, esta sim nossa tarefa. Quando, enfim, necessitamos colaborar com o outro através da crítica. Há cuidados a tomar:
- Não reclamar, mas corrigir: se o objetivo for humilhar, rebaixar, encobrir os nossos erros ou buscar qualquer vantagem, melhor seria manter a boca fechada, pois certamente não teremos bons resultados. Preferível a correção de rumo que vise auxiliar o outro a acertar, pois, assim sendo, ambos têm a ganhar.
- “Abrir as orelhas” antes de criticar: todos nós temos a tendência a prestar mais atenção a elogios do que a críticas. Sempre que possível, faça um elogio sincero, antes de criticar. Seu interlocutor se desarmará das defesas naturais que tendem a “fechar suas orelhas” às nossas palavras. É verdadeiro, é simpático, e ajuda sua sugestão a ser melhor aceita.
- Pare, se não for bem recebido: se, desde o início, a crítica for mal recebida, não adianta insistir. Só tende a piorar. Esteja a dificuldade em quem faz ou em quem recebe a crítica, esta não produzirá efeitos positivos, se for mal acolhida. Analise o que possa ser melhorado em você. Faça a autocrítica e cresça você com a experiência.
Com estes cuidados, tenderemos a ser mais bem-sucedidos. Atenção também quando for se autocriticar. Não se culpe, se responsabilize; não se puna, se modifique; não exija de si mesmo a perfeição, mas se perdoe. Esperar demais, seja de si mesmo ou dos outros só servirá para torna-lo menos feliz.
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
Publicado na Página www.facebook.com/diantedavida
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