domingo, 7 de outubro de 2018

A LEI DE CAUSA E EFEITO. A JUSTIÇA DIVINA

                “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito.” (Mt 16:27)
                Não se pode crer em Deus sem acreditar em sua Justiça ou em seu Amor, ou seja, havendo Deus, como há, não pode haver injustiça, e nada pode ser feito por ele que vise o nosso mal. Fomos criados por Deus à sua semelhança (Gn 1:26-27); fomos criados sem pecado e sem conhecimento; Deus nos deu a consciência para servir de guia, estabelecendo os limites entre o que é certo e o que é errado. Deu-nos inclusive o direito de errar, para com o erro aprender a diferença entre o que nos convém e o que não convém (1 Cor 6:12). Deu-nos, também, a consequência sobre os nossos atos. De tudo isto, se conclui que, tendo nós o Livre Arbítrio, e estando sujeitos à Lei de Causae Efeito (a cada um segundo as suas obras), nada do que nos ocorre pode derivar de injustiça. Por vezes, desconhecemos a causa dos eventos de nossas vidas. Nestas ocasiões, podemos usar a fé, ou buscar uma explicação para isso, o que às vezes teremos, outras não, restando apenas a fé. Sem fé, nada faz sentido. Sendo Deus justo e bom, não só sabemos que tudo o que nos sucede deriva de nossas ações, mas também que ocorre por intercessão divina, de forma a nos ser útil. Os eventos desagradáveis, além de serem consequências de nossos acertos, nos estimulam a manter este rumo. Os eventos desagradáveis, por outro lado, apesar de serem igualmente consequência de nossas escolhas, nos convidam a modificar as nossas opções incorretas, para evitar suas consequências. Tudo dentro da Justiça e Bondade de Deus.
Graças a estes conhecimentos, podemos nos tornar os protagonistas de nossas vidas, deixando, a um só tempo, de ter desculpas para nossos fracassos e incerteza quanto ao nosso futuro. Tendo o direito de optar, e sabendo que nosso porvir depende apenas destas escolhas, podemos decidir o que teremos no amanhã. Temos, também, a certeza de que nossos erros levarão a circunstâncias que nos permitam aprender e passar a acertar, restando eliminada a possibilidade de condenação eterna. O arrependimento e a mudança de atitude nos levam do sofrimento à tranquilidade e, produzindo o bem, retornamos ao estado de felicidade. “O amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pe 4:8)
Do livro “A Filosofia na Bíblia”
Publicado na Página www.facebook.com/diantedavida
Participe do nosso Grupo: www.facebook.com/groups/diantedavida
Junte-se à nossa Comunidade: https://plus.google.com/u/0/communities/103673859023828350714

Nenhum comentário:

Postar um comentário