“Pois o Filho do homem virá na
glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo
com o que tenha feito.” (Mt 16:27)
Não se pode crer em Deus sem
acreditar em sua Justiça ou em seu Amor, ou seja, havendo Deus, como há, não
pode haver injustiça, e nada pode ser feito por ele que vise o nosso mal. Fomos
criados por Deus à sua semelhança (Gn 1:26-27); fomos criados sem pecado e sem
conhecimento; Deus nos deu a consciência para servir de guia, estabelecendo os
limites entre o que é certo e o que é errado. Deu-nos inclusive o direito de
errar, para com o erro aprender a diferença entre o que nos convém e o que não
convém (1 Cor 6:12). Deu-nos, também, a consequência sobre os nossos atos. De
tudo isto, se conclui que, tendo nós o Livre Arbítrio, e estando sujeitos à Lei
de Causae Efeito (a cada um segundo as suas obras), nada do que nos ocorre pode
derivar de injustiça. Por vezes, desconhecemos a causa dos eventos de nossas
vidas. Nestas ocasiões, podemos usar a fé, ou buscar uma explicação para isso,
o que às vezes teremos, outras não, restando apenas a fé. Sem fé, nada faz
sentido. Sendo Deus justo e bom, não só sabemos que tudo o que nos sucede
deriva de nossas ações, mas também que ocorre por intercessão divina, de forma
a nos ser útil. Os eventos desagradáveis, além de serem consequências de nossos
acertos, nos estimulam a manter este rumo. Os eventos desagradáveis, por outro
lado, apesar de serem igualmente consequência de nossas escolhas, nos convidam
a modificar as nossas opções incorretas, para evitar suas consequências. Tudo
dentro da Justiça e Bondade de Deus.
Graças a estes
conhecimentos, podemos nos tornar os protagonistas de nossas vidas, deixando, a
um só tempo, de ter desculpas para nossos fracassos e incerteza quanto ao nosso
futuro. Tendo o direito de optar, e sabendo que nosso porvir depende apenas
destas escolhas, podemos decidir o que teremos no amanhã. Temos, também, a
certeza de que nossos erros levarão a circunstâncias que nos permitam aprender
e passar a acertar, restando eliminada a possibilidade de condenação eterna. O
arrependimento e a mudança de atitude nos levam do sofrimento à tranquilidade
e, produzindo o bem, retornamos ao estado de felicidade. “O amor perdoa
muitíssimos pecados” (1Pe 4:8)
Do
livro “A Filosofia na Bíblia”
Visite
nosso Blog: https://diantedavidalivro.blogspot.com.br/
Participe
do nosso Grupo: www.facebook.com/groups/diantedavida
Junte-se
à nossa Comunidade:
https://plus.google.com/u/0/communities/103673859023828350714
Nenhum comentário:
Postar um comentário