terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

NOSSOS ATOS GERAM CONSEQUÊNCIAS DE LONGO PRAZO



"Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.”
(Mt 5:3-11)
Jesus, no Sermão da Montanha, enumerou as Bem-aventuranças, onde prometeu recompensas valiosas aos que sofrem no presente e aos que desenvolvem atitudes corretas. Na nossa vida também é assim. Nossos atos e escolhas moldam nossas vidas. Não adianta querer ganhar na loteria sem ao menos comprar o bilhete! Brincadeiras à parte, a responsabilidade é um fato. Na ciência, a física descreveu, com Isaac Newton, a Lei de Ação e Reação, onde “a cada ação corresponde uma reação, de igual intensidade e direção e em sentido contrário”, ou seja, se eu empurrar uma parede, serei por ela empurrado. No caso, quem se move sou eu, pois a parede é fixa. Em filosofia, fala-se em Lei de Causa e Efeito. Tudo tem uma causa e gera um efeito, ambos proporcionais ao fato em questão. O acaso não existe na Ciência ou na Filosofia. Como se vê, tampouco é o acaso que rege os eventos na Bíblia.
Às vezes as reações são visíveis e imediatas, às vezes são ocultas ou aparecem depois de um tempo, mas sempre ocorrem. Saber disso gera, ou deveria gerar, consequências em nossos comportamentos. Se você achar que as coisas acontecem por acaso, tenderá a não assumir a responsabilidade pelos seus atos; a ser irresponsável; acreditar em sorte ou azar; a encontrar desculpas para seus insucessos, atribuindo aos outros a causa destes insucessos; deixará de ser o protagonista de sua vida, tornando-se um joguete na mão dos outros. Ainda assim, as consequências de seus atos o atingirão, mesmo que você se exima da responsabilidade. O que muda é que, atribuindo os males ao azar, deixará de promover as alterações que poderiam resolver o problema. É como levar o carro ao mecânico e ele trocar a peça errada. O defeito persistirá. Se, por outro lado, você levar em consideração a Lei de Ação e Reação (ou de Causa e Efeito), poderá descobrir a causa de seus insucessos e incômodos, atuando com responsabilidade e, corrigindo os problemas, viver melhor. Poderá prever o resultado de seus atos e ter a segurança de que, agindo corretamente, no devido tempo o resultado aparecerá. Evitar o erro e potencializar os acertos fará de você uma pessoa melhor e, certamente lhe reservará um futuro melhor como consequência destas mesmas escolhas.
Por outro lado, se os meus problemas são consequências dos meus atos, de nada adianta me incomodar com os atos dos outros. Seria como chutar uma pedra, machucar o pé e ficar brabo com a pedra. Coisa de criança...
Pense como a vida fica melhor pensando assim: eu sou responsável pela minha vida, tenho o poder de muda-la, mudando a mim mesmo, não dependo da sorte e todos os outros são incapazes de me fazer mal, exceto se eu lhe der causa. Vivo em paz comigo e com os outros. A alternativa é continuar achando que o mundo é o culpado e nada podemos fazer, a não ser brigar com tudo e todos, sem nada resolver. Escolha bem.

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