quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A INTENÇÃO DE ERRAR É UM ERRO EM SI MESMA. FAZENDO NOSSAS ATITUDES EVOLUÍREM






A INTENÇÃO DE ERRAR É UM ERRO EM SI MESMA. FAZENDO NOSSAS ATITUDES EVOLUÍREM
“Ouvistes que foi dito: ‘não adulterarás’. Eu, porém, vos digo: qualquer um que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já adulterou com ela” (Mt 5:27).
“Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum, mas porque dizeis ‘nós vemos’, subsiste o vosso pecado” (Jo 9:41).
A questão do adultério é aqui usada como um exemplo, mas o princípio vale para tudo na nossa vida. A evolução vai ocorrendo gradativamente. No início, agimos por instinto, como os animais e não temos liberdade de escolha. Tudo o que fazemos é guiado e, por isso, certo. Depois, erramos sem saber a diferença entre o certo e o errado, e a nossa ignorância nos protege. Com a chegada do conhecimento, começamos a desenvolver a liberdade de escolha e, com ela, vem a responsabilidade por nossos atos. O erro é apenas o demonstrativo da nossa pouca evolução. À medida em que evoluímos, aumentando o conhecimento crescem junto a liberdade, a responsabilidade e o mérito. Sabendo diferenciar o certo do errado, ainda temos a tendência de errar, inclusive por hábito e por não pensar nas consequências a longo prazo de nossas escolhas, privilegiando o prazer imediato. Porém, a Centelha Divina que habita em nós, chamada consciência, vai nos apontando o caminho certo. Estabelece-se, então, uma dicotomia, uma escolha. Temos o impulso de errar e erramos, apesar de já conhecermos o certo, devido ao nosso atraso, o que faz parte de nossa trajetória, e não devemos nos sentirmos culpados, mas avançar. Este é o objetivo de nossas vidas, aprender a acertar. Passa o tempo e aprendemos. Após o erro, nos arrependemos, buscamos corrigir os seus efeitos e evitamos repeti-los, afinal, se “errar é humano, persistir no erro é burrice”. Com a evolução, aprenderemos a resistir ao erro antes de praticá-lo. Persiste o impulso, mas o controlamos. Pode também ocorrer um desvio da trajetória, quando negamos o erro, o atribuímos aos outros ou erramos e tentamos esconder dos outros. Nenhuma destas atitudes nos beneficia em nada. Ao contrário, atrasa a nossa marcha rumo ao progresso. Depois, o coração ainda contém o desejo do erro, mas, por medo da punição, por desejo de um benefício, ou mesmo falta de oportunidade, refreamos este impulso. Erramos ainda em pensamento, mas os atos não o demonstram. A isso se referia Jesus na primeira frase aqui citada. É ainda erro, mas, com a repetição desta atitude de evitar colocar o erro em ação, nossa natureza vai se modificando, e acabamos por sequer pensar nele. É então que se completa o ciclo evolutivo relativo àquele erro, está superado. Este processo vai ocorrendo a cada item da nossa vida e é natural que estejamos em diversos estágios de evolução em diferentes áreas. O importante é avançar sempre, pois errar faz parte do processo, mas a evolução também o faz.
Sendo o erro uma parte do processo, não se abale ao descobri-lo, não se recrimine, mas marque-os como erros e mude! Não os negue, não arranje desculpas e nem se esconda atrás dos outros. Assumindo seus erros, ainda que só para si mesmo, é que você inicia o processo de mudança.
Jesus condenava o pecado, não o pecador. Lembre do que ele disse à mulher adúltera, após livrá-la do apedrejamento: “Vá e não peques mais” (Jo 8:11).
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