"Não acumulem para vocês tesouros na
terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas
acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem e
onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí
também estará o seu coração” (Mt 6:19-21)
"Ninguém pode servir a dois senhores;
pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês
não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6:24).
"Digo a verdade:
Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês
desligarem na terra terá sido desligado no céu” (Mt 18:18).
Jesus, nestas passagens, nos adverte de que
nossas escolhas definirão o nosso destino. Se priorizarmos as conquistas
materiais, seremos grandes na matéria e pequenos na espiritualidade. Quem o
fizer, buscará aproveitar a vida a qualquer custo, será pouco ético, será
individualista e egoísta. Desconhecerá a caridade e o amor. Conquistará
prazeres imediatos em troca de débitos a serem pagos no mundo espiritual. Os
prazeres passam, as consequências ficam. Pode-se ver quem burle a lei dos
homens e fique impune, mas ninguém poderá burlar a Lei de Deus. As consequências
dos nossos atos podem tardar, mas não falham.
Aquele
que, por outro lado, valorizar as coisas do espírito, terá sua recompensa, não
a recompensa fugaz dos bens e prazeres materiais, mas as Bem-aventuranças que
Jesus nos prometeu (Mt 5:3-12). É lícito e correto cuidar da saúde do corpo, da
boa aparência e mesmo buscar o conforto e o bem-estar, mas nunca tê-los como o
principal objetivo, sacrificando por eles a nossa moralidade. O difícil é
estabelecer os limites. Maltratar o corpo, como creem alguns que seja útil é,
ao contrário, desperdiçar sagrados recursos a nós concedidos. Devemos cuidar
dele, fazendo que dure o tempo que lhe foi dado a viver, não encurtando um só
dia em troca do prazer passageiro e enganador.
A
riqueza não é sinal de condenação, mas se constitui em dura prova. Primeiro,
porque, mesmo que bem havida, as facilidades que ela nos propicia podem nos
desviar de nossas tarefas e estimular o nosso orgulho e, em segundo lugar,
porque pode servir de forma de oprimir aos nossos irmãos, quando, ao contrário,
deveria estimular o progresso e o bem comum. Quando bem utilizada, ao
contrário, é grande ferramenta de evolução a nosso favor, pois, maior a prova,
maior o mérito em superá-la.
Do
livro “A Filosofia na Bíblia”
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