A FORÇA DA UNIÃO. A COOPERAÇÃO NOS PERMITE ALCANÇAR
MELHORES RESULTADOS. A SINTONIA. O QUE É IGREJA?
"Também lhes digo que se dois de vocês
concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será
feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu
nome, ali eu estou no meio deles". (Mt 18:19-20)
Temos, aqui, uma promessa do Cristo, de não nos deixar desamparados ao
busca-lo, tal como já havia feito, no Sermão da Montanha, quando nos incitou a
orar, dizendo que: “Todo o que pede, recebe, o que busca encontra, e, a quem
bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7:8). A distinção é que, aqui, Jesus estimula a
associação de propósitos como meio de atingir a finalidade esperada. Ao dizer
que, quando dois ou três se reuniam em seu nome ele lá estaria, prega a
importância da sintonia e da colaboração. “Sin-tonia” é mesmo tom, identidade
de pensamentos, enquanto “co-laboração” é o trabalho (labor) junto. Delas
deriva a força capaz de atrair a presença do Mestre entre nós, em tais tipos de
reunião. A força da união e o poder da cooperação são valorizados e estimulados
como forma de alcançar os objetivos e, ao colocar como única condição que se
reunissem (cooperassem) em seu nome (em sintonia), afastou quaisquer outras
exigências. Não é importante o lugar, o horário, a hierarquia ou a denominação.
A própria palavra Igreja vem do grego “Ecclesia”, que significa reunião de
pessoas. Igreja não é o prédio e nem a denominação da fé. Igreja somos nós,
reunidos em nome de Jesus. Não há privilégios ou exclusividades, não se precisa
de cargos ou rituais, lugares ou posições, figuras ou canções. Pode-se ter tudo
isso, mas não faz falta, é um acessório. Basta que estejamos reunidos em nome
de Jesus, pensando e fazendo o que ele nos ensinou. Estes ideais nos unem,
enquanto tudo o demais pode nos separar. Jesus pregava que fôssemos irmãos, que
nos amássemos, uns aos outros, como ele nos amou (Jo 13:34,15:12 e 15:17).
Jesus era judeu, e se diferenciava de fariseus e saduceus, não por denominações,
mas pelo coração e pelo proceder. Enquanto aqueles buscavam atender às
aparências da Lei, tornando-se semelhantes, nas palavras de Jesus, a “sepulcros
caiados, brancos por fora e cheios de imundícies por dentro (Mt 23:27), o
Mestre vivia o que dizia, exemplificando em cada ato e, por isso, sobreviveu à
cruz, sendo o condutor de nosso planeta e a personificação do Amor.
Quando
recomendou que seus apóstolos, em um primeiro momento não procurassem o gentios
(Mt 10:6), não havia, nesta recomendação, qualquer preconceito ou exclusão de
quem quer que fosse, mas uma correta estratégia de concentrar os esforços,
inicialmente, naqueles que já tinham a base da Lei judaica e praticavam o
monoteísmo, sendo mais suscetíveis às novas ideias do cristianismo. Em um
segundo momento, já mais afeitos à tarefa e fortalecidos, espalharam-se pelo
mundo então conhecido, especialmente Pedro, entre os Romanos e Paulo,
denominado “o apóstolo dos gentios”, que peregrinou por todo o mediterrâneo
oriental.
É singela,
mas poderosa, esta recomendação que nos faz Jesus. Basta-nos reunirmo-nos em
seu nome para que ele esteja entre nós, acendendo o seu poderoso farol que
ilumina a humanidade. Apenas isso e, ao mesmo tempo, tudo isso!
Do
livro “A Filosofia na Bíblia”
Visite
nosso Blog: https://diantedavidalivro.blogspot.com.br/
Participe
do nosso Grupo: www.facebook.com/groups/diantedavida
Nenhum comentário:
Postar um comentário